A Rádio Tupi pode mais uma vez mudar de endereço. Depois de anos em São Cristóvão, a emissora pode voltar para o Centro, onde há esteve na Avenida Venezuela e anos depois no prédio da Rua do Livramento.
Segundo informações do site Grande Tijuca, a emissora prepara a mudança a toque de caixa ainda esse ano. O imóvel seria ao lado da Rua Graça Aranha próximo ao prédio da OAB. O que não se sabe é o que aconteceria com o prédio em São Cristóvão
Cabe lembrar que recentemente a Tupi dispensou mais de 100 profissionais, entre eles o jornalista Marcos Frederico, que já foi diretor de jornalismo.
Segundo informações divulgadas pelo site, o imóvel seria vendido para saldar dívidas da empresa, como uma garantia.
A crise atingiu funcionários antigos, porteiros e vigias
Segundo o site, a Tupi só vai consegue comprar esse novo imóvel graças a um novo CNPJ aberto em 2019, já que o antigo está inadimplente. O prédio da Rua Fonseca Teles pertence ao CNPJ antigo
Segundo o site, as transmissões em AM serão encerradas em definitivo em até três meses. A Tupi já se prepara para acabar com tal tipo de transmissão e chegava a ficar fora do ar alguns horários nessa frequência. Mas com a demissão de todos os técnicos que ficavam em Itaoca, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, agora já se sabe que os 1280 kHz terá um ponto final após mais de 85 anos de história.
Apesar dos preparativos para a mudança ao Centro, por muito pouco a Tupi não se mudou para a Barra da Tijuca, na Zona Oeste. A diretoria e a presidência chegaram a ver imóveis pela região e houve até um “lobby” a favor dessa mudança pelo fato dos principais nomes morarem pela área, como José Carlos Araújo, Washington Rodrigues, Clóvis Monteiro, Mário Belisário e Wagner Menezes.
Mas após uma série de testes, julgado-se que seria inviável fazer a transmissão em FM pela região pelo fato da qualidade de som não ter agradado e não ser possível fazer melhorias técnicas para isso.
O antigo prédio da emissora, na Rua do Livramento, 189, no Santo Cristo, na Zona Portuária, foi vendido em 2014 por R $ 35 milhões à SPE Porto Maravilha Escritórios, empresa do ramo petrolífero. Mas de acordo com publicação feita em dezembro do ano passado pelo site Agenda Bafafá, o grupo desistiu de tomar posse após a Lava Jato estourar. Como consequência do abandono, o prédio foi saqueado e se encontra completamente “limpo” em seu interior.
A Gazeta do Rio entrou em contato com o presidente Josemar e com a jornalista Márcia Pinho, mas ambos ainda não nos responderam
