Warner Chappell Brasil reúne compositoras em SongCamp dedicado às mulheres

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Com a presença de diversas autoras do catálogo da editora, o evento foi marcado por conexões e novas composições para movimentar o setor que ainda apresenta uma desigualdade de gênero

No último dia 08, a Warner Chappell Music realizou em sua sede o primeiro Song Camp totalmente dedicado à mulheres, composto por suas autoras. A iniciativa marcou o Dia Internacional das Mulheres na editora. O evento contou com a participação de nomes da música brasileira como Ana Cañas, Anaju, Ananda Paixão, Catha, Clarissa, Carol Mathias, Dani Guimarães, Dora Sanches, Julia Joia, Keveny, Khiara, Kynnie, Lara Estelita, Marcella Fogaça, Ruby , Sabrina Azevedo e também com importantes parceiras como as representantes da União Brasileira de Compositores (UBC), Vanessa Schutt e Carol Crispim. As autoras foram divididas em grupos para se conectarem e compor novas canções.

Para Tatiana Pelegrino, A&R da Warner Chappell Music Brasil e organizadora do evento, o Song Camp foi importante para fomentar a criação de canções compostas por mulheres em um setor da indústria ainda marcado pela desigualdade de gênero. “Temos grandes compositoras já vistas como referência no país e essas mulheres devem ter seu talento e suas canções reconhecidas e enaltecidas, não só hoje, mas todos os dias”, destaca a executiva.

A UBC foi convidada para a edição e divulgou o relatório de 2022 “Por elas que fazem a música”. O estudo é pioneiro em levantar dados sobre a participação das mulheres no mercado musical e tem como objetivo aumentar o debate sobre o equilíbrio de gênero na música a partir da observação e do registro de eventuais mudanças ao longo dos anos.

Uma boa notícia apresentada neste estudo em relação ao ano anterior, é que dos 100 associados com maior rendimento vindo do exterior, 27 são mulheres. O número ainda é pequeno, mas essa quantidade representa mais que o dobro da registrada no ano anterior.


Entre 2021 e 2022, comparando-se os rendimentos de mulheres e homens, o percentual permanece igual para as produtoras fonográficas e músicas executantes, com 7% do total recebido. Já nas outras categorias – autoras, versionistas e intérpretes – houve crescimento de 1 ponto percentual na participação feminina. Sendo 9% autoras, 7% produtoras fonográficas, 17% versionistas e 15% intérpretes.

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