Meio milhão de mortes: A culpa é nossa e dele também

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Ontem o Brasil chegou numa marca triste e ao mesmo tempo revoltante: Mais de 500 mil mortes decorrentes da covid-19. O vírus que começou ano passado e a gente sem saber o que fazer, detonou a nossa vida de forma pessoal, psicológica e financeira.

Nesse momento esperava se uma consciência da população e acima de tudo, dos governantes. Não foi o caso. Infelizmente boa parte da população ignorou, subestimou e questionou a existência e o perigo do vírus. Aliado a isso uma postura lamentável e burra da pessoa que mais deveria tranquilizar a população: o presidente da repúbllica. Irresponsável, burro, negacionista. Adotou um discurso que inflamou seu eleitorado mas ao mesmo tempo causou ainda mais repulsa da população. Foi contra o isolamento social, insistiu na cloroquina e nunca teve um discurso conciliatório e de pelo menos solidariedade as vítimas.

Pior, gente como Bia Kicis, Carla Zambelli dizendo que ficar em casa era sinal de covardia.

O que dá um gás ao governo é o auxílio emergencial, que ajuda a população e não faz o país cair ainda mais economicamente mas ainda é muito pouco, já que o povo ainda sofre com o desemprego e com os preços caros.

Não houve um plano de unir os cuidados de isolamento e retomada da economia. Na marra, a vida voltará ao normal, apesar de Bolsonaro mas graças as vacinas.

Mas a responsabilidade e culpa não é só dele. O erro dos governadores e prefeitos, ao contrário do que os Bolsonaristas dizem, não é ter promovido o isolamento. Muito pelo contrário. O erro foi não ter insistido mais, a falta de fiscalização das aglomerações e claro, a corrupção: O Rio teve um governador impichado pelo mau uso do dinheiro público na hora de construir hospitais de campanha, dando carta branca para empresas e organizações sociais fazerem o que quiser.

Witzel na ânsia de ser o cara, de ser o candidato a presidente em 2022, se enrolou todo e hoje não se elege nunca mais. Entre os prefeitos, a briga é política. Crivella criou o elogiado hospital de campanha. Com nenhuma base, Paes detonou a estrutura e deu 1 bilhão para a Viva Rio cuidar de um hospital na cidade. Mudou algo para a população? Zero

E na questão das vacinas, idem. A briga das vacinas é saudável, mas politiqueira.

A população também tem sua grave culpa. As festinhas, resenhas, bailes funks não pararam. No ano novo, tinha gente na praia fazendo festinha.

Não vou me eximir. Também saí, em algum momento em que achava que melhorava, no ano passado. Aliás ficar em casa um ano direto é impossível.  As pessoas precisavam trabalhar, a ausência do dinheiro pesa negativamente e as consequências, as piores possíveis.

Mas é fundamental que a gente tenha algum nível de responsabilidade. Por isso tomar todos os cuidados.

Ainda mais depois do que vimos em Manaus, no início do ano. Ainda mais diante do que a gente vê.

Perdi amigos, conhecidos para a Covid. Certamente você também perdeu alguém que conhecia.

Hoje as pessoas em sua maioria retomaram a vida normal. Basta ir ás ruas. A Prefeitura diz que fiscaliza, a gente finge que acredita.

Estamos a deriva, tentando se salvar com a vacina, a unica solução. A vacina é o que vai nos salvar da covid-19.

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