Viva o CEJK

1

Adaptado do texto O ETERNO CEJK

Hoje a coluna Blog do Léo vai para o lado pessoal do autor: Toda vez que tem uma tal de festa de incorporação do colégio Estadual Júlia Kubitschek, a minha memória remete a momentos muito especiais. Quem não sonhou com o ensino médio numa escola incrível? Quem que esteve lá e não se imaginou numa festa junina, numa formatura, quem não conhece o Barbosa, a Carmem ou a Tia Maria?

Quem não sabe que quarta-feira é dia de uniforme de gala? Quem não lembra do primeiro dia? Certamente muita gente já desejou que os anos passassem logo mas quando passava, sentia uma falta absurda.

Quem não enlouqueceu na festa Julina, quem ali não chorou, não sorriu, não gritou, não amou. Quem ali não viveu intensamente todos o seus dias?

Quem não tem um momento, quem não tem uma história? Ali você constrói histórias, vidas, conhece pessoas que leva para a vida toda.

Eu já construí a minha, meu ciclo encerrou e hoje vivo outra vida, mas se não fosse o Cejk eu não seria o mesmo.

Problemas todas as escolas possuem, mas eu quero puxar e provocar a sua memória afetiva. Vou colocar aqui um texto do ano passado do antigo Blog do Léo falando do sentimento carinhoso de um ex-aluno para seu colégio. Minha história tá contada, estou transformando em livro mas cada um tem a sua porque certamente a maioria que passou sabe do que tô falando e viveu as mesmas coisas.

Somos uma família. Apesar de tudo, somos sim. Quem é ou foi Cejk quando reconhece um na rua olha para o uniforme ou puxa assunto ou simplesmente lembra do seu tempo.

Em algum momento certamente quem foi se pega lembrando de algum momento vivido ou se para perguntando o que aconteceu com determinada pessoa.

Há 59 anos atrás, começava a existir o Colégio Estadual Júlia Kubitschek ou a Escola Normal Júlia Kubitschek como era o nome conhecido. Não era no prédio atual na Rua General Caldwell mas era ali próximo, no Liceu.

O Cejk era e é um colégio diferente dos outros. Até quem não é do Júlia sabe disso.

Tem uma coisa de gostar, de amar aquele lugar, com uma característica toda especial.

Você passa por namoros de adolescente até campeonatos de futebol, eleições de Grêmio, amizades, brigas, aprendizado e muito, muito estudo.

São anos de uma vida.

Dali saíram pessoas para as mais diversas formações. Saíram professores, advogados, árbitros de futebol (Alexandre Tavares), artistas, jornalistas, YouTubers ( a famosa Boca Rosa), chefs de cozinha mas que no comum vieram desse lugar mágico.

A vida leva pra cada canto uma pessoa, um amigo, então você que estuda no Júlia e está lendo esse texto saiba disso aqui:

Saiba que o brasão que você carrega, a estrela aí no seu peito no seu uniforme de gala dizem muito do que é o colégio.

Da importância, da imponência, do jeito diferente de ser.

O hino do colégio você jamais irá esquecer.

“Salve Júlia Kubitschek, templo Augusto doce lar.

O teu nome saberemos, entre luz glorificar”

E o ” A marchar com galhardia…”?

Toda vez que você aluno que está lendo, estiver com o uniforme, você representa mais que o colégio e sim o futuro da educação no nosso país, tão vilipendiado pelos governantes de forma histórica e cruel.

Cada um tem sua história, sua lembrança, seu tempo. Guardo com muito carinho o meu.

E você que estuda lá, guarde com carinho o seu.

Aproveite, viva esse momento.

Hoje, dia da Festa de Incorporação era um dos dias mais especiais no colégio

Essa festa é especial.

É a Incorporação dos novos alunos, a estrela do primeiro ano no peito, o orgulho de pertencer a uma das melhores instituições de ensino públicas do estado do Rio de Janeiro.

Tão importante que no último ano se torna mais emotiva, pela despedida.

O Cejk é a lembrança de como éramos felizes, é a lembrança da pureza na melhor fase da nossa vida, é a lembrança de como a vida era diferente e mais colorida.

Toda vez que vejo alguém com aquele uniforme me bate uma sensação boa e a lembrança do passado.

Da mesma forma quando passo ali por perto.

Da mesma forma nas festas do colégio, festa de incorporação, junina e tantas outras.

O CEJK é lembrança boa, de vida.

A festa de incorporação marca porque todo mundo lembra da sua primeira e da sua última

Ali você vive amores, brigas, encontros, amizades, histórias.

Cada um sai com uma história pronta para contar num livro dali.

Por isso, a professora Regina Castelo Branco, de Sociologia seja tão feliz quando fazia aquele trabalho de memórias no último ano. Porque reúne as suas lembranças e faz você ver que valeu a pena tudo isso.

Hoje as pessoas vivem as mesmas coisas mas as gerações constroem as suas histórias lá.

Mas o CEJK permanece o mesmo. O amor ao colégio dos alunos permanece o mesmo.

A briga por melhorias hoje é maior, hoje o jovem é diferente. Ainda bem.

A experiência sempre é rica.

Mas o CEJK na sua essência não mudou. Continua o mesmo.

Com aquele corredor… Com as salas de aula… O refeitório, a quadra, o chafariz… Com a vida.

Aproveite o Cejk, aproveite as amizades, o lugar, as pessoas. Viva intensamente esse lugar e as pessoas que ali conviverem contigo.

Porque as pessoas, as gerações passam, mas o CEJK é eterno.

Na nossa mente, na nossa lembrança, na nossa vida.

Não dá pra citar todas as pessoas. É injusto e também porque somos todos um só. Todos nós que construímos esses 59 anos somos extremamente importantes.

Viva o Cejk.

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.