A Polícia Civil interceptou um plano da milícia de assassinar o deputado federal Marcelo Freixo.
O crime aconteceria neste sábado após uma atividade do parlamentar com militantes e professores em Campo Grande.
O Jornal O Globo teve acesso, de forma exclusiva a um documento que era confidencial que disseca o plano.
Esse documento diz que um policial militar e dois comerciantes matariam Freixo e que teriam ligação com os milicianos da Zona Oeste que mataram Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
As fotografias dos suspeitos já foram enviadas a setores da inteligência da secretaria de segurança pública do Rio.
Freixo já convive há tempos com ameaças de morte e durante as suas campanhas para prefeito pouco circulou na Zona Oeste.
A Milícia está em várias comunidades da Zona Oeste e já foi considerada uma boa ideia por políticos do Rio de Janeiro.
Freixo se expressou pelo twitter ressaltando que as ameaças ocorrem dez anos após as primeiras ameaças.
O que estranha é o Jornal O Globo ter a exclusividade num documento de relevância imensa para a população do Rio de Janeiro e que deveria ser divulgado para toda a imprensa, de forma igual. Ainda mais no Rio de Janeiro, carente de concorrência.
Sou dep. estadual eleito e estou sendo ameaçado mais uma vez. Não é uma ameaça ao Freixo, mas à democracia. Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso. A Zona Oeste está hoje sendo governada pelo crime.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 13, 2018
Desde 2008, quando presidi a CPI das Milícias, passei a contar com proteção policial por receber inúmeras ameaças concretas de morte. Apresentei medidas para o enfrentamento dos milicianos. O que foi feito? Nada.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 13, 2018