domingo, maio 19, 2024

MP denuncia 11 pessoas pelo Incêndio do Ninho do Urubu, em 2019

Caderno de EsportesFlamengoMP denuncia 11 pessoas pelo Incêndio do Ninho do Urubu, em 2019

O Ministério Público do Rio denunciou onze pessoas pelo incêndio que matou dez adolescentes da base do Flamengo em 8 de fevereiro de 2019. Entre os denunciados estão o ex-presidente do clube Eduardo Bandeira de Mello, quatro pessoas da empresa que forneceu os contêineres que pegaram fogo, funcionários do clube e prestadores de serviços. A informação é da jornalista Gabriela Moreira, do Globo Esporte

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Embora parte dos problemas identificados pelas investigações tenha ocorrido em 2019, às vésperas do incêndio, nenhum dirigente da atual gestão – que assumiu o clube em janeiro daquele ano – foi denunciado.

Se aceita a denúncia, eles vão responder por incêndio culposo (sem intenção) que terminou na morte (de dez pessoas) e lesão corporal grave, no caso dos três jovens que sobreviveram. Como não foram denunciados por homicídio e, sim por incêndio culposo, eles não vão a júri popular. A denúncia foi distribuída para a 36ª Vara Criminal.

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Três novos nomes foram incluídos na denúncia, que não constavam entre os indiciados pela Polícia Civil. Entre eles, o do então diretor da base, Carlos Noval, que atualmente é gerente de transição da categoria. Os fatos questionados sobre sua conduta são referentes ao cargo que exercia na gestão anterior. O MP também pede que os denunciados sejam condenados a “reparar os danos” sofridos pelas vítimas.

Para o Ministério Público, a principal causa do incêndio foi um curto-circuito provocado pela instalação elétrica que alimentava o ar condicionado dos alojamentos. Segundo as investigações, dois aparelhos de ar dos alojamentos começaram a apresentar pane no fim de janeiro de 2019.

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Quem foi denunciado:

Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, Antonio Marcio Garotti, Carlos Renato Mamede Noval, Marcelo Maia de Sá, Luiz Felipe Almeida Pondé, Claudia Pereira Rodrigues, Weslley Gimenes, Danilo da Silva Duarte, Fabio Hilário da Silva, Edson Colman da Silva, Marcus Vinicius Medeiros.

Para o Ministério Público, a principal causa do incêndio foi um curto-circuito provocado pela instalação elétrica que alimentava o ar condicionado dos alojamentos. Segundo as investigações, dois aparelhos de ar dos alojamentos começaram a apresentar pane no fim de janeiro de 2019.

Segundo a denúncia feita pelo Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (Gaedest) do MP/RJ, a instalação elétrica dos contêineres não respeitou a potência dos equipamentos de ar. Os aparelhos eram de 12 mil BTUs, mas foram conectados a disjuntores programados para proteção a cargas de 18 mil BTUs

O incêndio causou a morte de 10 jovens: Athila Paixão, de 14 anos; Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos; Bernardo Pisetta, 14 anos; Christian Esmério, 15 anos; Gedson Santos, 14 anos; Jorge Eduardo Santos, 15 anos; Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos; Rykelmo de Souza Vianna, 16 anos; Samuel Thomas Rosa, 15 anos; Vitor Isaías, 15 anos.

Três garotos ficaram feridos: Cauan Emanuel Gomes Nunes, 14 anos; Francisco Diogo Bento Alves, 15 anos; Jhonatan Cruz Ventura, 15 anos.

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