Eduardo Paes diz que não irá se candidatar a prefeito em 2020
Eduardo Paes ainda não digeriu bem a derrota para Wilson Witzel nas últimas eleições. O ex-prefeito disse a coluna Radar da Revista Veja que é “perto de zero” as chances de se candidatar a prefeito em 2020.
Uma candidatura dele é vista com bons olhos por muita gente, já insatisfeita com Marcelo Crivella e que ao mesmo tempo não quer um prefeitura de esquerda, o que poderia ser representada por Marcelo Freixo.
Por outro lado, sua proximidade com o grupo político que afundou o Rio de Janeiro que o prejudicou na última eleição, poderá também o afetar na próxima.
Paes está de volta a BYD, empresa chinesa, que ele trabalhou como executivo até as eleições.
Basta saber apesar de faltar ainda quase dois anos para as eleições, se isso é verdade ou é mais uma bravata do ex-prefeito ou se ele pode mudar de ideia.
PGR QUER QUE STF DECIDA DE QUEM É O INQUÉRITO DE EDUARDO PAES
Do G1
A Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja definida a competência de atuação no inquérito que apura a participação do ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) e do deputado federal Pedro Paulo Carvalho Teixeira (DEM-RJ) em suposto esquema de recebimento de propinas envolvendo a Odebrecht.
Em setembro deste ano, a PGR solicitou que o inquérito seja desmembrado e que apenas a parte da investigação sobre o deputado Pedro Paulo permaneça no STF, em razão do foro privilegiado do parlamentar. Para a PGR, as investigações sobre Eduardo Paes devem ser encaminhadas à Justiça Federal ou à Justiça Eleitoral, de acordo com o entendimento do Supremo.
O relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello levou o caso para a Primeira Turma do STF, que decidiu submeter a questão ao plenário da Corte. Nesta semana, o caso foi inserido na pauta de julgamentos do dia 13 de março de 2019 e o plenário vai decidir se a competência é da Justiça Federal ou da Justiça Eleitoral.
Neste inquérito, o ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes é suspeito de receber cerca de R$ 15 milhões em propina da Odebrecht para facilitar contratos relativos às Olimpíadas do Rio em 2016. Além disso, Paes e Pedro Paulo teriam recebido dinheiro para campanhas eleitorais em 2010 e 2012 de forma ilícita.
Paes e Pedro Paulo negam as acusações
