Como as mídias tradicionais e a internet influenciam nas campanhas eleitorais?

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Especialista explica de que forma a televisão e o rádio e a internet podem impactar os eleitores

A televisão e o rádio são os meios de comunicação tradicionais mais conhecidos e usados atualmente, além de serem famosos, em tempos eleitorais, por se tornarem palanque para os candidatos fazerem campanhas, com horário eleitoral gratuito. Em tempos de campanhas agora também pela internet, será que os meios tradicionais ainda possuem a mesma importância? E como ela deve ser usada?

O especialista em mídias offline, Silvio Sauerbier, CEO da Alpes Mídia agência especializada em marketing e publicidade fala sobre isso:

“A mídia tradicional deve ser explorada pelos políticos e pelos candidatos visando fortalecer a sua imagem, gerando credibilidade, construindo uma reputação e passando confiança. Porém, o desafio está na utilização desses meios de comunicação para atrair as pessoas, fazendo com que tenham interesse em consumir o conteúdo naquele momento que está sendo transmitido.”

O tempo destinado às propagandas, tanto na televisão quanto no rádio, são um atrativo eleitoral pensado de forma estratégica para as campanhas. Tendo em vista que são veículos de extrema relevância, principalmente durante um ano eleitoral, justamente por permitirem a reprodução de seus conteúdos, ou seja, além de serem transmitidos na mídia offline, será compartilhado na mídia online.

Sobre a mídia online, o especialista fala da importância, de como deve ser usada com seus pontos bons e ruins.

” Não é novidade que a internet é a maior canal de informação e relacionamento da atualidade. Então, é dessa forma que ela deve ser utilizada, informar e se relacionar. Lógico que é extremamente importante ter suas pautas e projetos de lei definidos, mas a forma que um candidato vai comunicar isso deve ser adequada a linguagem das redes sociais. E não só mostrar a parte política do candidato, mas mostrar quem é a pessoa por trás do político. Como se relaciona, o que acredita, a rotina, o que a pessoa faz para alcançar seus objetivos e como se posiciona sobre assuntos atuais e relevantes.”

“Em relação ao lado positivo e negativo tem os dois lados da moeda. Um lado é a facilidade para se comunicar bem e se relacionar com os eleitores e gerar resultados positivos, mas um deslize nessa comunicação pode estragar a reputação do candidato. Para evitar isso, é importante ter um time de digital para ajudar no planejamento e avaliar o conteúdo e comunicação do candidato.”

Apesar de as propagandas serem curtas, elas conseguem alcançar seus objetivos e impactar os eleitores, pois ocorrem em diversos momentos do dia. E como unir as estratégias online e offline?

“O off não morreu nas campanhas políticas. Os dois canais são importante e necessários para conquistar um excelente resultado no período eleitoral. É o que chamamos de uma estratégia omnichannel no mundo corporativo. É unir as estratégias on e off para impactar e reforçar a mensagem dos empresários, mas uma não deve excluir a outra. O online pode, e deve ser usado para mostrar o que o candidato faz pelo povo nas ruas, mostrar até onde eles está disposto a ir pela causa que ele defende e é necessário saber comunicar de maneira eficiente. A mídia offline é mais que um instrumento de divulgação de conteúdos, tem o objetivo de causar uma identificação e aproximar o candidato dos votantes. É importante que os cidadãos possam compreender o que estão comunicando, criando assim uma afinidade”. – Informa Sauerbier.

Todas as publicidades durante o período eleitoral, realizadas através de propagandas, campanhas dos órgãos públicos, serviços e atos políticos, devem ter caráter educativo, com o objetivo e intuito de informar e proporcionar orientação social. O descumprimento dessa norma é considerado abuso de autoridade e publicidade.

“As propagandas são consideradas publicidade eleitoral e são veiculadas de forma gratuita tanto no rádio quanto na televisão. Seus conteúdos são mais objetivos, porém distintos, variando do meio de comunicação que está sendo transmitido, 10% do tempo são divididos de forma igualitária entre os partidos. Já as publicidades pagas não são permitidas nas propagandas transmitidas em rádios e tvs”. Finaliza o especialista

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