Em um dos depoimentos de sua delação premiada, Antonio Palocci acusou o jornalista Roberto D’Ávila de se oferecer para atuar como “laranja” para arrecadar dinheiro para o filme “Lula, o Filho do Brasil”.
A informação foi publicada nesta terça-feira (22) pela revista “Crusoé”.
O ex-ministro Antonio Palocci afirmou em um dos depoimentos de sua delação premiada que o jornalista Roberto D’Ávila serviu como intermediário e se ofereceu como “laranja” para arrecadar dinheiro para o filme “Lula, o filho do Brasil”.
Atualmente, D’Ávila é apresentador de um programa de entrevistas na “GloboNews”.
A cinebiografia do ex-presidente Lula, atualmente preso pela Operação Lava Jato, já foi investigada pela Polícia Federal por uma suposta captação irregular de recursos para financiamento.
O empreiteiro Marcelo Odebrecht, dono da famosa empreiteira envolvida em escândalos de corrupção, entregou à Lava Jato uma nota fiscal no valor de R$ 250 mil e um comprovante de pagamento à produção do filme, conforme noticiou o “Estadão“.
Ouvido pela revista Crusoé, o jornalista Roberto D’Ávila chamou de “mentira deslavada” a acusação de Antonio Palocci de que ele teria se oferecido para ser laranja do filme “Lula, o Filho do Brasil”.“Eu não fui laranja nenhum, eu fui produtor do filme. (…) Fizemos a produção do filme e várias empresas contribuíram. Era 2008 e o Lula tinha 90% de aprovação. Aquilo era um negócio para nós”, disse D’Ávila.
Curiosamente a delação foi muito pouco citada nos meios de comunicação, especialmente da grande mídia