Filho de brasileiros, Bryan Silva nasceu em Nova York, mas cresceu no Rio de Janeiro. De volta aos EUA desde os 23 anos, há três meses esse militar do exército americano está em uma missão de paz da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) nas fronteiras da Ucrânia. Nas últimas semanas, ele esteve nas divisas com a Romênia e a Polônia.
- O sentimento é único de estar nesta missão. Nossa tarefa é conter uma possível 3ª Guerra Mundial e fortalecer o elo com os países participante da OTAN, facilitando o entrosamento entre nós e as tropas aliadas em zona de conflito – revela o militar, de 29 anos, que integra uma divisão de infantaria pesada, na qual são utilizados os maiores tanques de guerra do exército americano.
Na missão atual, os principais desafios são se manter fisicamente e mentalmente preparado para o possível combate e a interação com tropas de países de culturas, idiomas e costumes diferentes.
Bryan está há 2 anos e 5 meses no exército americano e aponta o que mais o marcou até agora nessa trajetória:
“A minha rápida ascensão como militar, estou prestes a me tornar sargento. A promoção será em março, e muitos levam mais de 5 anos para alcançar esse feito. A oportunidade de crescimento pessoal também é muito positivo. O governo, por exemplo paga faculdade para os seus militares. A forma como somos tratados pela corporação e cidadãos americanos também é gratificante. Somos realmente reconhecidos pelo trabalho duro que executamos.”
No Rio de Janeiro, antes de voltar ao seu país de origem, o filho de brasileiros teve uma trajetória marcante no CEL Intercultural School, onde estudou de 2008 a 2011.
“O conteúdo que absorvi estudando no CEL foi primordial para a minha aprovação na prova do exército americano. Toda Matemática, Física e Química que aprendi no colégio me fizeram largar muito à frente no teste. A prova consiste principalmente de Matemática, Química, Física, Inglês, interpretação de texto e história dos EUA.”
Morando sozinho nos EUA (os pais seguem no Brasil), Bryan diz ser um indivíduo altamente capacitado a aprender e vencer desafios graças à educação que recebeu em casa e do sistema de ensino do CEL.
Sonhos, o jovem militar tem dois:
“Concluir um curso de Contabilidade e me tornar Homeland Security Officer (Agente da Polícia Federal).”
