Jornalista, que se destacava pela sintonia com a população carioca, vai dar nome a nova área de lazer da Zona Oeste
A Prefeitura do Rio anunciou na edição de hoje do Diário Oficial que vai homenagear a jornalista Susana Naspolini dando seu nome ao futuro Parque Realengo, que só ficará pronto, segundo a Prefeitura, em 2024.
O anúncio destaca a competência no exercício da profissão e também a sintonia com a população carioca.
No decreto assinado pelo prefeito Eduardo Paes, a Prefeitura do Rio lembra que Susana, além de carismática, exercia atividade de grande relevância para a população, auxiliando, inclusive, a Administração Pública a otimizar a prestação dos serviços públicos em benefício dos cariocas. Nascida em Santa Catarina, Susana tinha 49 anos e morreu na última terça-feira (25/10), vítima de câncer.
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Que parque é esse?
O Parque poderá ter 80.568 m² e é, segundo a nota da Prefeitura, desenvolvido para promover a integração da natureza com o bairro e usa estruturas inspiradas em referências internacionais como o Gardens By The Bay, de Cingapura, apontado como o jardim mais visitado no mundo. Além de adaptar a mata atlântica ao conceito de super árvores, o Parque Realengo também apresenta inéditas soluções para adaptar a cidade aos desafios das mudanças climáticas, como ilhas de calor e inundações.
O Parque Realengo ficará na esquina das ruas General Raposo e Carlos Venceslau e terá cinco torres, de 17, 25 e 40 metros, cobertas parcialmente de vegetação e que vão aspergir vapor de água nos visitantes. O projeto prevê ainda passarelas elevadas e espelho de água com jardins aquáticos. Haverá captação da água da chuva para evitar que, em dias de temporal, o parque e seu entorno alaguem.
Serão sete acessos e um bosque com espécies nativas da Mata Atlântica. Também um ecoponto para recolhimento e triagem de resíduos sólidos. Haverá espaço com churrasqueiras, e três grandes áreas para diversão infantil, campo de futebol, quadras esportivas, um skate park e um muro de escalada.
Um espaço multiuso vai abrigar até 20 lojas de 15m² cada e, também, um mercado interno para receber feiras e eventos. As ruínas existentes no local serão preservadas para abrigar um novo espaço cultural.