A quinta edição do Congresso Nacional do Samba vai tratar da “genealogia” desse ritmo de matriz africana encontrado em várias regiões do país. Organizado pelo Laboratório de Preservação e Gestão de Acervos Digitais (LABOGAD) da UNIRIO, através do programa de extensão “Memorável Samba”, e o Centro de Referência e Informação em
Artes e Cultura Brasileira (CRIAR), o evento será realizado no dia 02 de dezembro, Dia
Nacional do Samba.
Os interessados podem inscrever seus trabalhos até o dia 20 de
setembro, podendo ser artigos acadêmicos, crônicas e performances em vídeo que
estejam afinados com a missão de refletir sobre a genealogia, a cartografia e a cronologia dessa manifestação cultural brasileira.
O objetivo é reunir estudiosos, pesquisadores e praticantes em quatro eixos temáticos:
“Batuques, Congadas e Músicas Sacras Afro-Brasileiras”, “Sambas Rurais”, “Sambas Urbanos Tradicionais” e “Sambas Urbanos Contemporâneos”.
Cada um desses eixos têm uma infinidade de ritmos que compõem a Árvore Genealógica do Samba.
Com
transmissão pelo YouTube, o evento vai abrir inscrições no sistema de doação solidária no valor de R$ 30,00, com o objetivo de cobrir os custos mínimos da iniciativa. Embora seja aberto ao público, aqueles que desejarem receber o certificado de participação, precisam estar inscritos no Congresso, marcado para ocorrer das 8h às 20h, e pagar uma
taxa simbólica de R$ 10,00, também destinado à parte operacional.
Para inscrever os trabalhos a serem apresentados durante o Congresso, os interessados devem acessar o site www.even3.com.br/5cns2021/ para se inscrever.
Outras informações podem ser conferidas com o professor Jair Martins de Miranda, do LABOGAD, no e-mail jairmm@unirio.br.
No site também é possível participar da
enquete Família do Samba, destinada a alimentar a Árvore Genealógica do Samba e, com isso, criar uma memória social do samba, que envolvem os sambistas e suas obras.
Por esse motivo, a enquete afetiva circula em torno de uma única pergunta: “Da grande família do samba no Brasil, quais sambas, sambistas e gêneros são mais familiares a você?”