Um sonho imaginado no canto da alma,
Pela calma que a existência ainda nos suplica.
De onde vêm nossos pensamentos mais íntimos,
Aqueles que vivemos de olhos fechados?
Quantos olhares preferidos queremos ver despertar,
Ou quantas nuvens queremos atravessar?
Transformar o Sol na pessoa amada,
Sair, subir, levitar, voar?
Venha até mim me ver sonhar.
Percebe o que, juntos, podemos fantasiar?
O que queremos experimentar na nossa matéria,
Viva, andarilha, puxando o ar?
Felicidade, paz, segurar um filho?
Sentir um coração que, límpido, levita,
Sendo um bem melhor para o mundo?
Quem sabe quantos sonhos valem nossa vida?