Ao contrário do que aconteceu com o cancelamento do carnaval, Eduardo Paes, prefeito do Rio, declarou que é a favor da realização do Rock In Rio, hoje no setor de grandes eventos, sob a guarda do secretário Marcelo Calero.
“Ali em setembro a gente vai ter uma situação já bem diferente da que estamos vivendo hoje. Nós estamos falando de um carnaval que acontece agora em fevereiro, que tem uma preparação muito diferente de um Rock in Rio. Seria impossível fazer agora. Existe uma demanda por parte dos blocos, das escolas de samba, de uma organização que infelizmente não vai poder acontecer. Tenho certeza que a gente vai segurar a emoção, a tristeza de não poder celebrar e comemorar o carnaval deste ano, mas vamos renascer das cinzas”, declarou Paes.
Até o momento, o Rock in Rio está confirmado para acontecer entre os dias 24, 25, 26 e 30 de setembro e 1, 2 e 3 de outubro.
A declaração de Paes se choca com a realidade visto o aumento do número de casos da Covid, a não previsibilidade da vacina em larga escala até setembro e com o bom senso
No entanto, alguns fatores como as restrições a viagens internacionais e os protocolos nos aeroportos, em que passarão o público e os artistas que irão participar do evento por exemplo, são de responsabilidade do governo federal e podem dificultar a viabilidade do festival.
“Há tempo suficiente para fazer (o festival). O Carnaval é agora, 22 de fevereiro. E você têm, no caso do Rock in Rio, decisões que já vinham sendo tomadas enfim, a gente apoia, suporta. O importante é que o Rock in Rio continua, é um grande evento, uma grande festa, e até lá a gente vai estar pelo menos com as pessoas mais vulneráveis totalmente protegidas pela vacina”, assegurou.
