Adolescente que morreu de Covid-19 em Caxias usou Cloroquina em tratamento

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Mais jovem vítima da covid-19 no Rio usou cloroquina em tratamento e não tinha comorbidades

A Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias confirmou que a adolescente Kamilly Ribeiro, 17 anos, vítima mais jovem da covid-19 no Estado do Rio recebeu o medicamento cloroquina durante tratamento no CTI do Hospital Moacyr do Carmo, no mesmo município.

“Kamilly Ribeiro foi a óbito por consequências do covid-19, recebeu o medicamento Cloroquina durante seu período de tratamento no CTI do HMMRC, conforme preconiza o protocolo do Ministério da Saúde para o uso do mesmo, de acordo com o boletim médico”, diz a pasta.
A adolescente não tinha doenças pré-existentes e estava internada no CTI do Hospital Municipal Moacir do Carmo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Kamilly não tinha doenças pré-existentes e ficou internada na unidade de saúde por 20 dias. A menina de 17 anos tinha o sonho de ser médica

Caxias apresenta uma taxa de mortalidade preocupante para infectados pela covid-19. Na cidade de 920 mil pessoas, entre os 94 casos confirmados com a doença, houve 20 mortes até o início da tarde de ontem, quase 1 para 5. Enquanto isso, o principal hospital caxiense tem poucos equipamentos de proteção individual (EPIs), e funcionários reclamam da falta de treinamento para lidar com a pandemia.

A taxa de mortalidade é um dado sujeito a imprecisões, uma vez que está relacionado à quantidade de pessoas diagnosticadas com a doença. Se há poucos testes, ela pode ficar muito alta. Mas mesmo na comparação com outras cidades do Estado, os números de Caxias destoam. Na capital, por exemplo, a taxa de mortalidade está em 6%, ou seja, quase uma pessoa a cada 20 diagnosticadas com a covid-19 acaba morrendo. Nas vizinhas Nova Iguaçu e Belford Roxo, também na Baixada Fluminense, o porcentual se encontra no patamar da capital.

No total de casos confirmados, Caxias é a quarta cidade com mais vítimas do coronavírus no Rio. Depois da capital, as que mais registram contaminados são Niterói, na região metropolitana, e Volta Redonda, no sul fluminense. Ambas, contudo, têm taxas de mortalidade bem inferiores: 7% e 5%, respectivamente. Ao todo, o Estado tem 3.743 confirmações da covid-19, com 265 mortes.

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