O que parecia ser uma chance de investimento seguro e retorno rápido de forma acessível e democratizada até para pessoas com menos condições financeiras se transformou num pesadelo: O empresário Frederick Silva e sua esposa Thainá Sodré, donos da F3 Tech empresa de investimentos financeiros que prometia rentabilidade satisfatória em poucos meses simplesmente sumiram e não deixaram informações, rastros. Não atendem telefone, e-mail, WhatsApp e nem estão na empresa que fica no bairro de Campo Grande, Zona oeste do Rio na Estrada da Cachamorra, 350, Bloco 1, segundo andar, sala 2010.
A empresa prometia rendimentos através da Bitcoin e de outras criptomoedas e dizia oferecer cursos.
Aqui ela afirma prometer 60% de e retorno financeiro em dois meses
Diversas pessoas estão reclamando que tem valores para sacar de seus investimentos mas não conseguem e que esses problemas começaram a partir do mês de Dezembro. E pior, sem nenhuma satisfação da empresa.
No escritório não tem ninguém.
Entre as vítimas está Juliane Andrade, de 28 anos que afirmou que investiu mais de 3 mil reais e que no início conseguiu sacar os valores de rendimento normalmente até que em fevereiro não estava mais se comunicando com a empresa e que hoje não consegue mais sacar o seu investimento.
“Hoje tento sacar o meu dinheiro e não consigo. Eles não me responderam nada. Depois mandaram um e-mail dizendo que estavam resolvendo problemas nas contas bancárias e depois, nada”
Juliane disse que um amigo chegou a investir dez mil reais
“Ele tava contando com esse dinheiro, já que foi demitido há pouco tempo. Nem sei como ele vai ficar quando souber”
Juliane chegou inclusive a receber um e-mail com uma “justificativa” da empresa
Juliane agora não sabe quando seu dinheiro voltará.
Página do Facebook com diversas reclamações
Não só ela mas diversas pessoas na página do Facebook apontaram para o sumiço deles, do dinheiro e do descaso no atendimento desde o fim do ano passado. Desde abril a situação piorou quando um cliente disse que eles não fariam mais atendimentos via WhatsApp mas só por e-mail. Porém nada de respostas.
Em postagens no Facebook pessoas apontam para o sumiço do casal
A página Reclame Aqui com reclamações de empresas conta com diversas da F3 Tech
Até um abaixo-assinado foi feito na internet com o título “vítimas do golpe da F3 TECH”
Em postagens nas redes sociais, Fred fazia referência a empresa desde 2017 mas em 2018 ela se formalizou na receita federal no mês de fevereiro ainda com o nome de Frederick Silva como o único sócio. O CNPJ foi encerrado ainda no ano passado e uma nova empresa foi aberta, já com o nome F3 TECH e que se mantém ativa na receita federal e com os dois como sócios.
Frederick Silva nas suas redes sociais se define como investidor anjo e escreve também na plataforma Medium, sistema de blogs online. Seu último post foi em outubro. No LinkedIn, se define como engenheiro de front end e apresenta habilidades com programação de computadores. Se disse empreendedor e que já se aventurou online com uma rádio e uma agência de design.
The House of Silva
Thainá também tinha um CNPJ registrado em seu nome. A “House Of Silva” funcionava, segundo a página do Facebook como uma incubadora na Rua Mário Mendes, em Senador Vasconcelos, Rio. Com um capital social de 2 mil reais, a empresa também aparece como “baixada” e com “Extinção P/ENC LIQ VOLUNTARIA”
Segundo informações, Thainá teria uma loja em Campo Grande e recentemente mandou funcionários viajarem para a Europa para ver coleções de roupa.
Últimas fotos na Europa
Os últimos registros do casal na internet são em Londres ainda esse ano. Essa foto foi postada por Thainá no dia 5 de fevereiro.
No Facebook seu último post público foi em 20 de janeiro
O último post público de Frederick Silva foi no dia 1 de Janeiro no Facebook e seu Instagram está trancado para não seguidores após uma série de cobranças e críticas
O casal ainda assistiu a Copa do Mundo direto da Rússia no ano passado e fez uma viagem a Europa.
Caso pode ser pirâmide financeira
Um caso parecido foi com a empresa JJ INVEST que até o ano passado patrocinava clubes de futebol, incluindo o Vasco e até programas de rádio e jornalistas.
Jonas Jaimovick numa ascenção financeira rápida conseguiu transformar a sua empresa num negócio milionário através de trades e ações cujo rendimento seria maior que 10% ao mês com uma carteira de clientes que iam desde a comunidade judaica até mesmo Zico e Sérgio Mallandro.
Só que em janeiro Jonas sumiu, a empresa fechou e os cliente ficaram a ver navios
A diferença é que a JJ tinha diversos clientes ricos e a F3 TECH tinha como alvo a população mais pobre e oriunda das favelas.
O caso sendo enquadrado como pirâmide pode levar de 6 meses a 2 anos de prisão e multa por ser um crime contra a economia popular
O estelionato também pode ser aplicado com pena de 1 a 5 anos de prisão.
GAZETA enviou mensagem em todas as redes sociais dos acusados, e-mail para a empresa, mandamos mensagem e ligamos no WhatsApp mas não obtivemos resposta.
Quando tivermos a resposta será colocada na íntegra para que o lado acusado possa se expressar
Gazeta também está aberto para que novas pessoas que se sentiram lesadas pela empresa conversem conosco. Sua identidade será preservada, caso queira
Ladrão e ladra,precisam pagar pelo que fizeram.
[…] site de notícia também repercutiu o caso. Segundo o Jornal Gazeta RJ, “o que parecia ser uma chance de investimento seguro e retorno rápido se transformou num […]
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[…] site de notícia também repercutiu o caso. Segundo o Jornal Gazeta RJ, “o que parecia ser uma chance de investimento seguro e retorno rápido se transformou num […]
Investi R$ 3.000,00 da minha rescisão, eles me mandaram e-mail de confirmação com o recebimento e a tabela do investimento, mas agora não respondem mais e-mail, whatsApp e também não estão mais no endereço que consta no CNPJ. Eles precisam ser presos, pois destruíram os sonhos das famílias, muito triste.
Cabe aqui registrar BO contra a empresa e procurar, via ação judicial, recuperar o valor.
Também investi dinheiro com eles. Muito triste isso, estou desempregada, investi a minha rescisão.
Se foram vistos pela última vez na Europa e não respondem mais rede social alguma, tá mais do que explicito que fugiram do país com o dinheiro dos outros. Tem que entrar com um processo conjunto pra bloquear a conta dos estelionatários.
kkkkkkkkkkk mas tem q ser mt burro pra cair num negócio desses…
só pagar mais uns $$$$ para um detetive para achá-los e mais $$$$ para alguns “cobradores dos morros” para fazerem a cobrança de forma educativa, que de onde ele estiver, o dinheiro aparece…
Picareta, vai pagar todo mundo!
Justiça
Também investi tudo que tinha, quase 2 mil reais.
Bom dia também tenho um valor 1000mil reais
Olá, Gazeta.
Sou mais um dessas pessoas que foram lesadas… Tenho 5k com eles. Tudo que eu tinha!
Inclusive, indiquei para pessoas próximas…
Muito triste isso!
Eu quero justiça e ver eles na cadeia é isso que esses mal caráter merecem por ficar brincando com as pessoas,cadeias neles.