Passagem de 4,05 entra em vigor no Rio.

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A passagem de ônibus aumentou de novo. O reajuste promovido pela prefeitura do Rio aumentou o valor da passagem de 3,95 para 4,05.

Se de fato, houve uma melhora em relação a tempos anteriores, ainda o serviço é ineficiente e ruim.

A prefeitura promete que esse valor do aumento será usado para recapeamento do asfalto, firmado em contrato com a Rio Ônibus.

Mas em lugares como na Zona Norte e Zona Oeste, a situação dos ônibus é pior do que se imagina. A falta de diversos pontos, ônibus em condições inadequadas de uso.

Já relatamos aqui a situação da Estrela Azul, tradicional empresa de ônibus, endividada e com sua linha totalmente velha e sucateada.

A prefeitura promete melhora e apresentou as condições firmadas em contrato:

Pelo acordo firmado em junho de 2018, as operadoras de ônibus do município do Rio estão obrigadas a investir a receita adicional a ser obtida com o aumento da tarifa na melhoria do sistema rodoviário municipal;

2) A pedido do prefeito Marcelo Crivella, as empresas concordaram em contribuir para a melhoria do asfalto. Serão R$ 7 milhões, dos quais R$ 1 milhão já foi depositado;

3) A Cidade do Rio de Janeiro tem a tarifa mais barata entre cidades do mesmo porte. A tarifa em São Paulo é de R$ 4,30; em Belo Horizonte, é der R$ 4,50; e em Porto Alegre, de R$ 4,30;

4) Na capital paulista, o poder público entra com um subsídio de R$ 3 bilhões para que a tarifa de ônibus na cidade seja de R$ 4,30. Na Cidade do Rio, não há subsídio;

5) Pesquisa conduzida pela Secretaria Municipal de Transportes e pela Controladoria Geral do Município (CGM) contém dados que atestam a evolução dos serviços:

. No quesito Conforto, 90,55% consideram o serviço bom/regular;

. No quesito Segurança, 80% aprovaram os itens câmeras de segurança, anjo da guarda e forma segura de condução;

. No quesito Confiabilidade, a regularidade e qualidade do serviço superaram os 80% de positivo;

6) O acordo firmado com os empresários de ônibus em junho do ano passado abriu a contabilidade do setor, pondo fim ao que sempre foi conhecido como caixa-preta. Esse foi um dos avanços obtidos nas negociações que levaram, entre outros itens, ao cronograma que prevê a climatização de toda a frota na Cidade do Rio de Janeiro até setembro de 2020.

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