Cinema: Homem Aranha no Aranhaverso é a grande estreia da semana

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Multiverso é um conceito da física que é usado muito na ficção. Mais principalmente nas histórias de quadrinhos da DC Comics. Basicamente seria se um outro universo também tivesse os mesmos personagens que conhecemos em outro nível. Se fôssemos trazer para o Brasil, é como se no Universo 2, a Mônica tivesse 5 fios de cabelo e o Cebolinha fosse super forte e dentuço. Ou se o Zorro fosse uma pessoa do mal e o Sargento Garcia um herói nacional.

Dito isso, chegamos no universo do Homem Aranha, mais precisamente da SONY. O Estúdio que detém os direitos do Homem Aranha e todo o seu universo, não deseja abrir mão dessa galinha dos ovos de ouro. O super herói já teve 5 filmes antes de ser compartilhado com o universo da Marvel, com o recente (e ótimo) “Homem Aranha De Volta pra Casa”.

Em 2018, o estúdio inovou e lançou o problemático filme do “Venom” um dos muitos vilões do aracnídeo. O filme foi um inesperado sucesso, dando fôlego à construção de mais produtos deste universo do amigão da vizinhança. E dito tudo isso, chegamos à estréia da semana “Homem Aranha no Aranhaverso”. Se trata de uma animação super bem feita (vencedora do Globo de Ouro como melhor animação) e que trata de multiversos.

Na história, em um universo o jovem negro Miles Morales é picado por uma aranha radiotiva e decide seguir o seu herói das Histórias em quadrinhos, o Homem Aranha – que também existe em seu mundo real, que neste universo é loiro. O vilão Rei do Crime ativa uma máquina que trás outras versões de outros homens aranhas: um quarentão meio gordinho, uma moça roqueira, uma versão noir toda em preto e branco, uma menina versão anime com direito a robô e uma versão porco-aranha (animal antromórfico).

O barato é ver essa mistura de diversas versões do super herói enquanto deve derrotar os as versões dos vilões daquele universo (destaque para o Escorpião e a versão Dr. Octoppus desse universo).

O longa é maravilhoso e pode ser o sopro de esperança que o estúdio SONY precisava: deixa o Homem Aranha tradicional com a Marvel e investe em Miles Morales e sua nova turma. Assim, todos ficarão felizes e o legado será muito bem representado, com esse “Robin-Aranha

Critica
Nota 9.0

Daniel Mattoso escreve semanalmente no Jornal Gazeta RJ sobre cinema

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