Ex-secretário de Eduardo Paes está no partido de Witzel e enredo de escola que preside, homenageia Marielle Franco e provavelmente votará em Jair Bolsonaro
O deputado Chiquinho da Mangueira é bipolar politicamente, estrategicamente mas sabe onde quer chegar e sabe ser bem sucedido, ainda mais quando as conjunturas atuam a favor.
Está no PSC após sair do Podemos, de Romário, no início do ano. Está no partido de Wilson Witzel que rivaliza com seu amigo, Eduardo Paes para o governo do Estado.
Seus enredos na Mangueira tem características progressistas, este ano ao criticar abertamente o prefeito Marcelo Crivella e no próximo ao contar histórias não contadas no Brasil, ao homenagear Marielle Franco, assassinada em Março.
Mas ano passado votou a favor de três aliados DO PMDB: Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi.
Este ano está no partido de Witzel mas é amigo de Paes.
E deve votar em Jair Bolsonaro, assim como quase todos os barões do carnaval carioca.
Mas também foi acusado de ligações com traficantes em 2003
Incoerência ao extremo?
Inteligente, sabendo o que quer, está em mais uma eleição na Mangueira com acordos que permitem expandir seus negócios pela região do Grande Maracanã.
Seu projeto social é bem sucedido, mas nunca votou na Alerj pautas para a população mais carente.
É assim que se faz política?