quarta-feira, maio 8, 2024

Voto de Bispo Macedo a Bolsonaro prejudica Record

BLOG DO LEOVoto de Bispo Macedo a Bolsonaro prejudica Record

O jornalismo deve ser isento sempre. Por mais que tenhamos dentro de nós tendências e ideologias, o jornalismo e os fatos devem estar sempre a frente, a frente sempre mesmo que isso vá contra as suas ideias.

Depois que o Bispo Edir Macedo disse numa live que vai votar em Jair Bolsonaro para a presidência, o jornalismo da Rede Record, hoje Record TV passa por uma vigilância absurda dentro e fora da emissora.

Hoje já há uma tendência favorável ao candidato do PSL, diferente de outros grupos de mídia totalmente hostis ao presidenciável como a Globo e a Folha de São Paulo.

O jornalista Ricardo Noblat, hoje na Veja, disse que jornalistas da Band e da própria Record estariam sendo acuados para fazerem matérias contra Haddad e Ciro e pró Bolsonaro.

Existe a tendência da Record e do R7, de fazer matérias mais pró e contra Haddad. Mais, Haddad ofendeu Macedo e comprou uma briga desnecessária contra a Igreja.

Hoje a Igreja Universal do Reino de Deus possui força política através do PRB, que elegeu para o Rio, Marcelo Crivella. Atacado e achacado pela Globo diariamente.

Sua força política e de movimento enquanto grupo social faz ter um eleitorado fiel dentro e fora da igreja, conservador, seja homem ou mulher.

Mais, não dá para a imprensa agora atacar a Record, porque Folha, Veja, Globo, Band e Intercept não tem moral para falar de isenção jornalística.

Na briga de R7 e Intercept através de matérias os dois estão errados. Intercept tem um bom jornalismo corajoso e matérias investigativas mas sempre tendendo para a esquerda, vendo os jornalistas responsáveis serem de esquerda e o marido do jornalista responsável, ser parlamentar do PSOL.

É questionável jornalisticamente o apoio da Record a Bolsonaro. Assusta os jornalistas que lá estão e desfaz a ideia de que seria mais ligada a esquerda. Não, está ligada com ela mesma e os seus ideais.

Foi assim quando apoiou Lula e Dilma e virou a segunda maior televisão do país e ainda teve a presença de jornalistas da gama de Luiz Carlos Azenha, Rodrigo Vianna, Paulo Henrique Amorim, identificados com o PT.

O que acontecerá com eles?

Contratados com total liberdade de criticar e questionar o poderio da Globo não fazem isso dentro da casa que lhes paga salário e isso é perfeitamente entendível

Na internet falam o que querem. Na Televisão não.

Quem manda na Record é a cartilha do conservadorismo moral.

A parcialidade jornalística nesse caso só faz mal a emissora e aos jornalistas.

A própria entrevista com Bolsonaro no Jornal da Record no dia do debate da Globo foi uma provocação a emissora carioca como também uma forma que aparentou uma simpatia ao capitão. E uma entrevista mais simpática, diferente do bombardeio que a Globo e o Roda Viva fizeram.

Seria um sonho a isenção e todos apenas notificarem fora dos vícios ideológicos mas todos os grupos de mídia tem interesses.

Mas porque se deixa de fazer o óbvio e o básico: jornalismo

E quando quer, a Record faz jornalismo de qualidade primorosa. Os prêmios dizem por si.

Atualização:
A Record TV em nota afirmou:

“A Record TV repudia de forma veemente as declarações caluniosas, falsas e preconceituosas do candidato Fernando Haddad contra a emissora nas últimas semanas. Essas ofensas atingem diretamente todos os funcionários e colaboradores do jornalismo que se empenham em coletar informações com um único propósito: atestar a veracidade dos fatos de maneira clara e isenta para que o telespectador tenha a liberdade de tirar suas próprias conclusões.

Com mais de 30 anos de tradição e credibilidade na cobertura de eleições no Brasil, a Record TV procura sempre apresentar suas reportagens jornalísticas de forma equilibrada, mesmo com as críticas infundadas e ofensivas de qualquer candidato. A prova disto são as 11 horas de notícias diárias ao vivo, mais de 800 reportagens por dia produzidas por 2.000 jornalistas espalhados pelo país. Um trabalho de credibilidade em que todos os profissionais priorizam, ao máximo, se afastar de tudo aquilo que possa pôr em dúvida a sua isenção aos fatos.

A emissora também denuncia a estratégia de alguns veículos de comunicação que claramente apoiam Fernando Haddad e de blogs ligados ao candidato que usam estas mesmas falsas acusações para atacarem a Record TV, o portal R7.com e as empresas do Grupo. A ação orquestrada ainda usa de estratégia criminosa de reproduzir estes textos e declarações levianas em panfletos ilegais e apócrifos atacando nosso jornalismo e os profissionais que aqui trabalham com objetivos escusos de tumultuar a eleição.

O principal acionista Edir Macedo, ainda no primeiro turno, informou sua opinião pessoal em sua rede social particular. Um direito individual garantido pela Constituição e já exercido por ele em eleições anteriores. A decisão em nada influencia as posições da emissora, que tem um jornalismo premiado internacionalmente e reconhecido pelo público e anunciantes.

Também esclarecemos que a entrevista realizada pela emissora no último dia 4 de outubro com o candidato Jair Bolsonaro, fez parte de uma estratégia do mercado de televisão que visa transmitir ao telespectador informações em primeira mão com agilidade. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou liminarmente a proibição da gravação exibida no horário do Jornal da Record. Em despacho negando o pedido do PT, Carlos Horbach, ministro do TSE, considerou que o trabalho era uma ação jornalística que não feria os princípios legais da democracia.

‘Impedir, por meio de decisão judicial, que uma emissora de televisão veicule toda e qualquer entrevista do candidato Jair Bolsonaro antes do primeiro turno das eleições, por quaisquer dos meios de comunicação (televisão aberta, televisão fechada, rádio e internet) seria manifesto ato de censura prévia, contrária à liberdade de imprensa, pressuposto fulcral do regime democrático’, decidiu o desembargador.

O Ministério Público Eleitoral também deu parecer contrário ao processo contra a entrevista porque considerou que ‘para candidatos que se encontram em situações distintas, a ação está prevista na própria lei eleitoral’.

Vale ressaltar que a Record foi a primeira emissora de TV aberta a realizar sabatinas com os candidatos à Presidência da República, com tempos iguais para todos. Uma pesquisa simples no Portal R7.com revela de imediato artigos e reportagens, que atestam nossa independência ao tratar cada um dos candidatos de forma equilibrada, e questionam todos sobre declarações, opiniões e programas de governo.

Por isso, não aceitamos os ataques covardes à nossa conduta pautada numa só direção: jornalismo imparcial a serviço dos brasileiros.

Em nome da democracia, da liberdade de expressão e da defesa veemente dos direitos constitucionais previstos para todos, a Record TV vai seguir firme no sentido de oferecer ao público um jornalismo isento.

São Paulo, 25 de outubro de 2018
GRUPO RECORD”

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