O Atlas Mundial da Obesidade de 2022 afirma que daqui a 8 anos teremos cerca de um bilhão de pessoas obesas no mundo. No Brasil, a porcentagem de nossa população adulta que estará acima do peso será em torno de 30%.
Números altos, sobretudo par um país com sérios problemas de universalização da saúde. A obesidade e todas as doenças relacionadas agravam ainda mais nossa situação. Mas se para adultos a obesidade pode estar atrelada também a uma escolha que às vezes ouço mais ou menos assim: “gosto de meu corpo desse jeito, é problema meu”.
Porém, com crianças e adolescentes a história é outra. Com crianças e adolescentes é preciso levar em conta a necessidade básica do movimento, das brincadeiras e jogos que fazem suar – abandonando o celular, nem que seja por meia hora por dia. Pode ser no recreio, em alguma escola de esportes ou caminhando com algum dos responsáveis. O importante é garantir a eles que tenham a oportunidade de aprender a gostar de praticar esportes e exercícios físicos. Lá na frente quando adultos, se não quiserem ter o hábito da prática esportiva em suas vidas, que seja por opção, não por desconhecimento.
Crianças e adolescentes obesos têm grande possibilidade de se tornarem adultos obesos, e isso é um problema de todos nós. Agora e no futuro.
O que cada um de nós pode fazer para mudar essa realidade?
Carlos Henrique de Vasconcellos Ribeiro é Coordenador do Bacharelado em Educação Física da Universidade Santa Úrsula