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Garis anunciam greve no Rio

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O Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio, que representa os trabalhadores da Comlurb, decidiu, no início da tarde esta segunda-feira (28), começar uma greve imediatamente.

A paralisação vale para os garis que atuam no Rio de Janeiro e, segundo o sindicato, a legislação será respeitada. Apenas um contingente mínimo continuará trabalhando, visto que a coleta de lixo é um serviço essencial para a cidade. De acordo com a categoria, a coleta em hospitais e escolas também será mantida.

O anúncio foi feito por volta das 13h desta segunda, após mais uma rodada de reuniões entre as lideranças do movimento e os representantes da Comlurb.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão:

reajuste de 25% nos salários;
reajuste de 25% no tíquete alimentação;
conclusão do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS);
implantação do Adicional de Insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APAs)

Durante a audiência virtual desta segunda-feira, realizada pela Câmara de Dissídios Coletivos da Justiça do Trabalho, os representantes da Comlurb ofereceram aumentar a última proposta de reajuste salarial e de alimentação de 4% para 5%, segundo o sindicato. A proposta não foi aceita pela categoria.

“A Comlurb aumentou de 4 para 5%, também na alimentação. Mas os trabalhadores que estavam aqui embaixo, quando eu falei, ninguém aceitou. Então nós vamos partir para a greve e amanhã, às 14h, nós vamos fazer uma nova avaliação em frente a prefeitura. Até lá, o trabalhador que fique em casa, que não saia para não ter conflitos com os colegas”, disse Manoel Meireles, presidente do sindicato.

completou:

“Nós estamos em greve procurando uma melhora para todos nós. Isso é uma falta de respeito, estão a três anos com inflação de 19,32% e ser oferecido 5% hoje e a procuradora ainda disse que o aumento não era ruim não. Então não podemos deixar furar a greve. Se furar acaba tudo”.
Estiveram presentes no encontro virtual os representantes da Comlurb, da Prefeitura do Rio, do sindicato, do Ministério Público e da Justiça do Trabalho.

Greve foi adiada por decisão da Justiça
Na última quarta-feira (23), os trabalhadores da Comlurb decidiram em assembleia que a paralisação da categoria teria início na madrugada desta segunda-feira (28). A decisão tinha como objetivo respeitar o prazo de 72 horas para o início do movimento, obedecendo assim a legislação trabalhista e o direito de greve. Nesse período de tempo, o sindicato esperava que a empresa fizesse uma nova proposta de aumento salarial.

Contudo, a resposta da Comlurb foi através da Justiça. Na sexta-feira (25), o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região acolheu um pedido da empresa para impedir a greve declarada pelo sindicato, reconhecendo ilegalidades que colocariam em risco o interesse público e a população.

Na decisão liminar, a Justiça determinou que o sindicato se abstivesse de deflagrar a greve sob pena de multa diária de R$ 200 mil, e que o serviço de limpeza não fosse interrompido.

Garis do Rio entram em greve por melhores condições de trabalho
Após mais uma rodada de negociações sem acordo, e depois da Justiça determinar que a paralisação da categoria seria ilegal, sindicato anuncia greve.
Por Raoni Alves, g1 Rio

28/03/2022 13h24 Atualizado há uma hora

Trabalhadores da Comlurb em assembleia na última quarta-feira (23) — Foto: Arquivo pessoal
Trabalhadores da Comlurb em assembleia na última quarta-feira (23) — Foto: Arquivo pessoal

O Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio, que representa os trabalhadores da Comlurb, decidiu, no início da tarde esta segunda-feira (28), começar uma greve imediatamente.

A paralisação vale para os garis que atuam no Rio de Janeiro e, segundo o sindicato, a legislação será respeitada. Apenas um contingente mínimo continuará trabalhando, visto que a coleta de lixo é um serviço essencial para a cidade. De acordo com a categoria, a coleta em hospitais e escolas também será mantida.

O anúncio foi feito por volta das 13h desta segunda, após mais uma rodada de reuniões entre as lideranças do movimento e os representantes da Comlurb.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão:

reajuste de 25% nos salários;
reajuste de 25% no tíquete alimentação;
conclusão do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS);
implantação do Adicional de Insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APAs).
Proposta recusada
Durante a audiência virtual desta segunda-feira, realizada pela Câmara de Dissídios Coletivos da Justiça do Trabalho, os representantes da Comlurb ofereceram aumentar a última proposta de reajuste salarial e de alimentação de 4% para 5%, segundo o sindicato. A proposta não foi aceita pela categoria.

“A Comlurb aumentou de 4 para 5%, também na alimentação. Mas os trabalhadores que estavam aqui embaixo, quando eu falei, ninguém aceitou. Então nós vamos partir para a greve e amanhã, às 14h, nós vamos fazer uma nova avaliação em frente a prefeitura. Até lá, o trabalhador que fique em casa, que não saia para não ter conflitos com os colegas”, disse Manoel Meireles, presidente do sindicato.

E completou:

“Nós estamos em greve procurando uma melhora para todos nós. Isso é uma falta de respeito, estão a três anos com inflação de 19,32% e ser oferecido 5% hoje e a procuradora ainda disse que o aumento não era ruim não. Então não podemos deixar furar a greve. Se furar acaba tudo”.
Estiveram presentes no encontro virtual os representantes da Comlurb, da Prefeitura do Rio, do sindicato, do Ministério Público e da Justiça do Trabalho.

Greve foi adiada por decisão da Justiça
Na última quarta-feira (23), os trabalhadores da Comlurb decidiram em assembleia que a paralisação da categoria teria início na madrugada desta segunda-feira (28). A decisão tinha como objetivo respeitar o prazo de 72 horas para o início do movimento, obedecendo assim a legislação trabalhista e o direito de greve. Nesse período de tempo, o sindicato esperava que a empresa fizesse uma nova proposta de aumento salarial.

Contudo, a resposta da Comlurb foi através da Justiça. Na sexta-feira (25), o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região acolheu um pedido da empresa para impedir a greve declarada pelo sindicato, reconhecendo ilegalidades que colocariam em risco o interesse público e a população.

Na decisão liminar, a Justiça determinou que o sindicato se abstivesse de deflagrar a greve sob pena de multa diária de R$ 200 mil, e que o serviço de limpeza não fosse interrompido.

No entendimento do sindicato, a decisão que considerou a greve ilegal tratava apenas da paralisação anunciada na assembleia de quarta-feira e que teria início na madrugada desta segunda. Os advogados do sindicato avaliam que o movimento de greve está respeitando as normas da legislação, visto que foi decidido após uma nova rodada de negociações que terminou sem acordo.

Prefeito critica possibilidade de greve e acusa sem provas

Eduardo Paes detonou a greve e criticou a iniciativa dizendo que os trabalhadores estavam sendo usados por lobistas da Assim Saúde, e usou o suposto fato da empresa ter participado do suposto QG DA PROPINA na gestão Crivella, para poder criticar. Mas faltou provas.

O que diz a Comlurb


Em nota, a Comlurb lamentou a decisão do sindicato e classificou o movimento de greve como “precipitado”.

“Durante a reunião de conciliação realizada esta manhã no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) com representantes da Comlurb, do Sindicato e da comissão dos trabalhadores, ficou acordada uma próxima audiência quinta-feira (31/03), às 11h. Durante a reunião, o TRT reforçou a ilegalidade da greve e a necessidade de manter a rotina de trabalho, evitando qualquer ação que impeça os garis de trabalhar, o que configura um crime contra a organização do trabalho”, dizia um trecho da nota.

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