Em atuação apática e inconstante, a seleção brasileira de vôlei perdeu para a Argentina.
O Brasil precisava se livrar da dor da queda para evitar um fim ainda pior. Não conseguiu. Mas a Argentina precisava também se vingar da derrota no primeiro jogo.
Apática na maior parte do tempo, a seleção caiu para os rivais em 3 sets a 2, parciais 25/23, 20/25, 20/25, 25/17 e 15/13. Assim, fica fora do pódio no vôlei masculino nas Olimpíadas de Tóquio.
Esta é a segunda medalha olímpica da equipe masculina da Argentina no vôlei. A primeira foi um bronze em Seul, em 1988, também sobre o Brasil.
O primeiro set começou equilibrado, mas o Brasil passou a cometer erros na recepção e os argentinos abriram 14 a 10. O técnico Renan Dal Zotto decidiu trocar Leal por Douglas e o Brasil conseguiu diminuir a vantagem do adversário para 19 a 17. Apesar da recuperação brasileira, a Argentina fechou o set em 25 a 23.
No segundo set, o Brasil começou mais ligado, o bloqueio passou a pontuar e a seleção chegou a 12 a 10. O set continuou com as equipes virando a maioria dos ataques. Na reta final, o Brasil defendeu melhor e venceu por 25 a 20.
A derrota no segundo set despertou a Argentina, que abriu 6 a 2 rapidamente. Depois de um pedido de tempo de Renan Dal Zotto, a seleção conseguiu se acertar e empatou em 10 a 10. As duas equipes seguiram virando os ataques e o Brasil passou na frente: 19 a 17. A seleção aproveitou o bom momento e fechou o set em 25 a 20.
No quarto set, o bloqueio da Argentina começou a pontuar e os nossos rivais abriram 9 a 6. Renan Dal Zotto mexeu no time, mas as alterações não tiveram efeito e a Argentina chegou a 12 a 7. Os argentinos continuaram superiores e fecharam o set em 25 a 17.
No tie-break, o Brasil errou bastante no começo e a Argentina abriu 3 a 0. Com 7 a 3 para os argentinos, Renan Dal Zotto parou o tempo e tentou organizar o time. O Brasil diminuiu para 10 a 9 após boa passagem de Alan no saque, mas os argentinos chegaram a 12 a 9. A seleção conseguiu empatar em 12 a 12 em passagem de Lucarelli pelo saque. Na reta final, a Argentina voltou a ter bom desempenho na defesa, aproveitou os contra-ataques e fechou em 15 a 13.
Foto de capa: REUTERS