sexta-feira, maio 17, 2024

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Marcelo Freixo deixa o Psol rumo ao PSB pensando em 2022

RioMarcelo Freixo deixa o Psol rumo ao PSB pensando em 2022

O deputado federal Marcelo Freixo anunciou, nesta sexta-feira, sua saída do Psol, partido que era filiado desde 2005. O parlamentar disse que a decisão foi “longamente amadurecida” e que seguirá compartilhando os mesmo ideais do antigo partido. À Veja, ele informou que passará a integrar o PSB.

“Hoje, encerro esse ciclo com a certeza de que apesar de não estarmos juntos daqui para a frente no mesmo partido seguiremos na mesma trincheira de defesa da vida, da democracia e dos direitos do povo brasileiro”, disse em sua publicação.

Os boatos sobre a saída de Freixo do Psol começaram em maio deste ano. Na época, o deputado negou a possibilidade de deixar o partido e disse que não havia debate sobre o assunto. Apesar disso, o parlamentar confirmou que havia sido convidado a integrar o PSB pelo presidente da sigla, Carlos Siqueira.
Na publicação, Freixo frisou novamente seu desejo de continuar como oposição ao governo Bolsonaro. Também em maio, o deputado apareceu junto com Lula no perfil oficial do ex-presidente. Na publicação, era destacado que ambos conversaram sobre o futuro do Rio de Janeiro e do Brasil.

“Seguirei nessa caminhada, me dedicando à construção de pontes, reafirmando o valor do diálogo e o papel da política como meio de resolvermos de forma pacífica os problemas do nosso país. O nosso dever histórico é derrotar Bolsonaro nas urnas e o bolsonarismo enquanto projeto de sociedade”, finalizou.

Confira na íntegra

“Ingressei no PSOL em 2005, antes de me eleger deputado estadual pela primeira vez. De lá para cá, compartilhamos uma bela história e colocamos o partido no centro da luta pela democracia brasileira. Juntos fizemos as CPIs das Milícias, do Tráfico de Armas e Munições e dos Autos de Resistência; enfrentamos com coragem os governos Sergio Cabral e Pezão; colocamos a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia

Legislativa a serviço dos esquecidos pelo poder público; disputamos a prefeitura do Rio de Janeiro numa linda campanha que encantou nossa cidade e fomos ao front contra o governo Bolsonaro. Mais do que companheiros de luta, as pessoas com quem construí o PSOL são amigos com quem divido projetos de vida.

Hoje, encerro esse ciclo com a certeza de que apesar de não estarmos juntos daqui para a frente no mesmo partido seguiremos na mesma trincheira de defesa da vida, da democracia e dos direitos do povo brasileiro. Essa decisão foi longamente amadurecida e tomada após muito diálogo com dirigentes nacionais e estaduais do partido, a quem agradeço pelas reflexões fraternas que compartilhamos nesse processo.

Os graves retrocessos institucionais e humanos provocados por Bolsonaro em apenas dois anos de governo impõem novos desafios à democracia e à atuação do campo progressista. É urgente a ampliação do diálogo e a construção de uma ampla aliança com todas as forças políticas dispostas a somar esforços na luta contra o bolsonarismo. É hora de colocarmos as nossas divergências em segundo plano para resgatarmos o nosso país do caos e protegermos a vida dos brasileiros. As eleições de 2022 serão um plebiscito nacional sobre se a Constituição de 1988 ainda valerá no Brasil, por isso nós democratas não temos o direito de errar: do outro lado está a barbárie da fome, da morte e da devastação.

Seguirei nessa caminhada, me dedicando à construção de pontes, reafirmando o valor do diálogo e o papel da política como meio de resolvermos de forma pacífica os problemas do nosso país. O nosso dever histórico é derrotar Bolsonaro nas urnas e o bolsonarismo enquanto projeto de sociedade. E sei que o PSOL e eu estaremos do mesmo lado para cumprir com essa tarefa.”

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