Segundo reportagem da CNN Brasil, não há mais vagas disponíveis para pacientes com o novo coronavírus em pelo menos 16 hospitais da rede pública da cidade do Rio de Janeiro. Entre as unidades com UTI para Covid-19 lotadas estão o Hospital Ronaldo Gazolla, o Universitário Pedro Ernesto e o Instituto Nacional de Infectologia, da Fiocruz, hospitais referência no tratamento da doença.
O levantamento da CNN aponta que a lotação máxima abrange hospitais administrados pela Prefeitura, governo estadual e Ministério da Saúde.
O sistema de monitoramento da Prefeitura do Rio de Janeiro apontava, no início da noite desta quarta-feira (3), que não havia mais vagas para UTI nos hospitais municipais Evandro Freire , CER Leblon, Albert Schweitzer, Rocha Faria, Pedro II e Souza Aguiar.
Os hospitais federais da Lagoa, Cardoso Fontes, Andaraí, do Fundão e os Servidores do Estado também alcançaram capacidade máxima, assim como os hospitais estaduais Getúlio Vargas e Carlos Chagas.
A situação se agrava ainda mais diante da alta do número de aglomerações na cidade
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Secretaria nega
Gazeta entrou em contato com a secretaria municipal de Saúde que negou as informações dadas pela reportagem e deu números dos leitos disponíveis
“Não procede que os leitos de UTI estejam esgotados na rede SUS. Na tarde desta quinta-feira (04/03), há 50 leitos de UTI disponíveis nas seguintes unidades: CER Leblon e Ronaldo Gazolla, da rede municipal; Gaffrée e Guinle, Clementino Fraga Filho e Pedro Ernesto, da universitária; INI/Fiocruz, Servidores e Andaraí, da federal; Carlos Chagas, da estadual; e São José, contratualizado.
Além disso, há outros 75 leitos de UTI já pactuados e com possibilidade de abertura imediata, se necessário, nas seguintes unidades: hospitais municipais Ronaldo Gazolla e Souza Aguiar; universitários Gaffrée e Guinle e Clementino Fraga Filho; federal da Lagoa; e São Francisco, contratualizado.”