A reunião de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro para investigar os supostos “Guardiões do Crivella”, um grupo de servidores acusados de ficar na porta dos hospitais para abordar pacientes e impedir denúncias da TV GLOBO, acabou sem definição dos cargos para andamento do processo.
O encontro aconteceu nesta terça-feira (22), no Palácio Pedro Ernesto após a presidente em exercício e vereadora de oposição, Teresa Bergher (Cidadania) negar votar questão de ordem do vereador Dr. Jorge Manaia (PP), que solicitava a transferência do encontro para a próxima terça-feira, de forma semipresencial, para que mais pessoas pudessem participar, a reunião acabou por falta de quórum.
Lembrando que a câmara dos Vereadores já livrou o prefeito Marcelo Crivella de um processo de Impeachment referente a esse caso.
Os membros governistas Dr. Jorge Manaia (PP), João Mendes de Jesus (Republicanos) e Inaldo Silva (Republicanos) se retiraram do recinto. Segundo Manaia, líder do bloco, a exigência de presença física constante no edital prejudicou a publicidade e o acesso da imprensa e da população aos trabalhos da comissão.
Segundo a vereadora Teresa Bergher (Cidadania), o trio, sob o comando do vereador Jorge Manaia, argumentou que a reunião não deveria ser na sala das comissões do palácio Pedro Ernesto, onde sempre acontecem todas as CPIs
Apenas ela e Átila A. Nunes (Democratas) permaneceram presentes.
“É mais uma manobra de quem tem medo de ser investigado. O que esperar da base deste prefeito, tão habituado a desrespeitar regras e o parlamento”, reclamou a vereadora.
Os recursos foram apresentados ao presidente da Casa, vereador Jorge Felippe (DEM), para decidir os próximos passos do colegiado.
Ou seja, ainda não há nada definido