A nova versão de Aladdin chega aos cinemas, por Daniel Mattoso

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Por Daniel Mattoso

Chega aos cinemas o novo longa da Disney, Aladdin (2019), remake do desenho de 1992. Das animações Disney, Aladdin é o único protagonista masculino que leva o nome do longa. E de quebra, tem na princesa Jasmine a melhor de todas princesas.

Dirigido por Guy Ritchie, esse remake tem cenas exatamente iguais as de 1992. E também diferentes.
A história é a mesma. Um jovem ladrão que conhece e se apaixona pela princesa Jasmine, que andava pelas ruas disfarçada. É levado por um estranho a entrar numa caverna de tresouros e trazer para aquele uma lâmpada mágica. Acidentalmente fica preso na caverna e ao esfregar a lâmpada, descobre um gênio azul que lhe concede três desejos.

Aladdin, de 1992, foi um sucesso e foi a única animação a ganhar 2 continuações (todas inferiores) e uma série animada. As canções estão muito presentes nas memorias, e ainda trouxe uma brilhante performance do saudoso Robin Willians, como o Gênio da lâmpada. O ator, comediante de muito sucesso na época, travou uma batalha contra a Disney, obrigado seu personagem ter um número limitado de falas e aparições, pois Willians (ao contrário de muitos) não queria ofuscar a história principal com o seu impagável gênio.

Com essa onda recente de adaptações da Disney, não demoraria para a toda poderosa refazer um de seus maiores sucessos. Com um Will Smith muito inspirado, fazendo o papel de gênio da lâmpada, o longa traz também a linda britânica Naomi Scott e o árabe Mena Massoud, como Aladdin.
Talvez esse seja o grande equívoco do longa. Apesar de Massoud entregar bem o que se pede, ele é engolido pelos talentos de Smith e da Naomi, que já tinha feito o papel da Power Ranger Kimberly, no recente Power Rangers de 2017. Por se tratar do papel principal, um ator com mais carisma poderia se encaixar melhor.

Diferente do desenho, o longa trás agora uma questão central para cada protagonista: um rancor absurdo de Jafar ficar em segundo plano (muito bom por sinal), uma necessidade de voz e liderança para Jasmine (que não tinha na versão da animação e que é o melhor do longa), uma vontade de se manter em fingimento (Aladdin). A maneira que a princesa se posiciona, dá vontade de ver um filme somente dela.
O longa também trouxe uma personagem original, muito bacana, chamada Dalia, que vem a ser uma criada de Jasmine e interesse amoroso do Gênio.
Diversão garantida. Apesar do CGI incomodar um pouco, vá sem medo e leve as crianças. Todos vão se divertir muito.

Nota 9.5

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