Os vingadores ultimato: Homenagem e confusão

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Daniel Mattoso

O filme mais esperado do ano causa dois sentimentos: uma grande homenagem ao próprio universo que construiu e uma confusão no concluir da trama que poderia ter sido melhor explicada.

Há onze anos, o mundo conhecia o primeiro filme do Homem de Ferro. O herói teve uma interpretação magistral pelo desacreditado ator na época, Robert Downey Jr. O filme foi um sucesso de bilheteria e critica, dando início ao universo Marvel nos cinemas como conhecemos.
De lá pra cá, foram 20 filmes, incluindo alguns inesperados sucessos como Guardiões da Galáxia e Pantera Negra.

Ano passado, tivemos a primeira parte desse longa na qual Thanos, o mega vilão, reuniu as jóias do infinito e dizimou 50% de todos os seres vivos do planeta. O filme termina exatamente aí, com a maioria dos heróis desintegrada, incluindo os populares Homem Aranha e Pantera Negra.

Esperamos um ano, com as mais loucas teorias da internet como poderiam voltar os heróis e a população, chegamos a Ultimato, que estreia hoje em todo o Brasil.
O resultado, foi uma mistura de dois sentimentos. Emocionante e confuso. Talvez o primeiro sentimento faça os fãs mais afoitos ficarem com a sensação de que tudo é perfeito, lindo, mas se você pensar só um pouquinho, irá perceber vários furos ENORMES.
Daqui pra frente, vamos falar sobre a trama.

Os Vingadores sobreviventes estão lá, reunidos, tentando se reestabelecer, quando recebem a ajuda da Capitã Marvel que resgata Tony Stark do espaço. Juntos, eles bolam um plano para atacar Thanos e o derrotam. Mas este está sem as jóias do infinito, logo não irão conseguir desfazer o estrago. Anos se passam e com a saída do Homem Formiga no Reino Quantico, os heróis percebem que podem ter uma chance, se usarem a máquina para voltar no tempo. E aí que começa toda a homenagem ao universo Marvel.

Eles literalmente voltam em momentos bem importantes situados nos filmes anteriores. Tem Tilda Swinton, como a guardiã de Agamoto, antes do “Dr Estranho”, cena do primeiro “Guardiões da Galáxia”, “Thor”, com direito a participação da Rene Russo, de volta como a mãe do herói e a batalha de Nova Iorque do primeiro Vingadores. Ainda as participações especiais de Robert Redford, Michael Douglas e Nick Fury.
Mas quando o assunto é a coesão da trama, aí que fica confuso. Viagens no tempo envolvem algumas escolhas óbvias, como mexendo no passado de alguém, afetará no futuro. Se este morrer então, como será sua versão no futuro, que deixará de existir?
Tirando esse furo óbvio de roteiro, o filme é uma super homenagem. Corajoso, pra frente e ao mesmo tempo, se desliga daqueles atores que fizeram o universo Marvel ficar conhecido. Provavelmente não teremos mais os personagens principais, mas teremos espaço para Capitã Marvel, um grupo de mulheres no comando, Pantera Negra, Falcão e outros…

Vá, se divirta e não pense tanto. Apenas curta.

Nota 8.5

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