Jornalistas detidos pelo Governo Maduro são libertados e serão deportados

0

A agência espanhola EFE e o programa francês de TV Quotidien afirmam na tarde desta quinta-feira (31) que seus jornalistas que foram detidos na Venezuela foram libertados e voltarão a seus países.

Mais cedo, a União Europeia e os governos da Espanha, da França e da Colômbia exigiram a libertação imediata de jornalistas.

“Os três repórteres da Agência EFE detidos na Venezuela, o espanhol Gonzalo Domínguez Loeda e os colombianos Maurén Barriga Vargas e Leonardo Muñoz, estão em processo de deportação”, assinalou a agência no Twitter.

Os repórteres da EFE, um fotógrafo colombiano, um repórter espanhol e um produtor de TV colombiano, foram presos na quarta-feira junto com um motorista venezuelano. Eles entraram na Venezuela em 24 de janeiro para cobrir a crise política.

“Estamos felizes por anunciar que Baptiste des Monstiers e Pierre Caille foram libertados e em breve estarão de volta a Paris”, disse no Twitter o programa Quotidien, para quem a dupla trabalha.

Dois jornalistas chilenos também foram presos e deportados na noite de quarta-feira. O chanceler chileno, Roberto Ampuero, classificou como “inexplicáveis” as 14 horas de prisão. “Isso é o que fazem as ditaduras: pisotear a liberdade da imprensa e amordaçar a liberdade com a violência”, declarou pelo Twitter.

‘Escândalo midiático’

O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, diz que tudo isso é um “escândalo midiático” contra seu país. Segundo ele, os jornalistas estrangeiros devem cumprir com “requisitos mínimos prévios” para fazer cobertura no país.

Polícia e manifestantes entram em confronto durante protesto de opositores a Nicolás Maduro no dia 23 de janeiro na Venezuela — Foto: Yuri Cortez/ AFP

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.