Com informações do Estadão Conteúdo
Com Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) no meio do furacão das investigações (momentaneamente suspensas) sobre a movimentação financeira suspeita de Fabrício Queiroz, duas deputadas de sua sigla tiraram o final de semana para tentar jogar um pouco dos holofotes sobre outro caso semelhante na Alerj.
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Caso do deputado petista André Ceciliano, cujos assessores teriam movimentado de forma atípica mais de 49 milhões de reais.
Tanto a deputada estadual eleita Janaína Paschoal quanto a federal Joice Hasselmann (ambas do PSL-SP) questionaram na internet a movimentação financeira dos assessores do deputado André Ceciliano (PT-RJ), presidente da Assembleia e candidato à reeleição.
“O povo carioca e o povo brasileiro têm direito a saber detalhes das movimentações da assessora de André Cecíliano, favorito na disputa à Presidência da Alerj”, questionou Janaína. Já Joice perguntou: “Estou muito curiosa para sabe como assessores do deputado André Ceciliano movimentaram R$49 milhões. Que todos dêem explicações. Todos”.
Ao blog petista 247, Ceciliano disse que já informou ao MP as movimentações da sua conta
“Ao tomar conhecimento pela imprensa a respeito do relatório do Coaf, o deputado André Ceciliano solicitou informações às funcionárias de seu gabinete e encaminhou as explicações prestadas por elas, por escrito, a respeito de suas movimentações bancárias ao Ministério Público por meio de ofício.
O deputado procurou espontaneamente o MP, se colocando à disposição do órgão para quaisquer esclarecimentos, e informou ainda que:
Dos quatro funcionários mencionados pela imprensa que estariam citados no relatório, um deles, Benjamin Barbiere, nunca foi funcionário de seu gabinete nem dos quadros da Alerj;
Carlos Alberto Dolavale foi exonerado em março de 2012, quatro anos antes do período apurado no relatório, que segundo as reportagens foi entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.