Atualizado as 15h
O jornalista Léo Dias afirma na sua coluna hoje no Jornal O Dia que o Supermercado Guanabara, um dos principais patrocinadores do Carnaval do Rio de Janeiro resolveu deixar de investir na folia.
Dono de um dos principais camarotes da festa, é mais uma empresa que deixa de colocar dinheiro na maior festa popular do mundo.
Os dirigentes das escolas de samba entendem que a LIESA é a grande responsável por tudo isso e querem uma renovação na gestão e na comunicação da entidade, que vende ingresso ainda via FAX.
O problema é que dentro do carnaval, vários desses mesmos dirigentes também se comportam como donos das escolas e participaram da constrangedora virada de mesa no último carnaval.
Com o poder público não há muita conversa, já que o prefeito Crivella não anda disposto a ajudar e o governo do estado não tem dinheiro.
Todo ano é a mesma história. A pista está ruim, o som é ruim, o público não é respeitado, não teve mudança nenhuma após a tragédia de 2017 e os responsáveis por ela continuam livres e tranquilos.
Os camarotes onde as pessoas vão para fazer qualquer coisa, menos ver os desfiles tirando o espaço de quem quer ver de fato o desfile.
Para começar uma mudança, vários dos dirigentes precisam sair. As escolas precisam voltar aos sambistas. A LIESA precisa ter eleições democráticas. Mas isso será praticamente impossível. Vendo se a origem de vários dirigentes e alguns de seus aliados, sabe se o porquê jamais sairão de cena. Um presidente está preso, outros deveriam estar presos, uma jamais deveria se candidatar novamente, outros tem origens na ditadura militar. O carnaval precisa primeiro se livrar desses caras para voltar a ser de quem é de direito: do povo e dos sambistas.
GAZETA RJ entrou em contato com Jorge Castanheira via WhatsApp mas não obteve resposta
