O Natal Cristão não foi criado por um papa católico, um imperador romano ou como um mero sincretismo com a festa pagã ao deus Sol.
O Natal cristão nasceu como resistência e oposição à idolatria.
Enquanto povos de várias nações subjugadas pelo império romano tinham a tradição de adorar o sol no dia 25 de dezembro, grupos de cristãos começaram a festejar nesse mesmo dia uma festa alternativa ao Senhor Jesus. Assim o 25 de dezembro, mesmo sem nenhuma comprovação histórica, tornou-se um excelente dia para celebrar a encarnação de Jesus, o Deus que se fez homem e habitou entre nós.
Só tempos depois essa prática religiosa autenticamente cristã foi oficializada pela própria igreja e pelo Estado (o império romano), digamos, virando “um feriado”. Mas bem antes de ser reconhecida e oficializada a data e a festa em honra exclusivamente ao Senhor Jesus já era praticada por aqueles que repudiavam e se recusavam a participar da festa ao deus Sol.
Essa oficialização da data pelas “autoridades constituídas”, repito, só aconteceu tempos mais tarde, tal como o ocorrido com a celebração do dia das mães.
Natal é festa de adoração ao Deus de misericórdia e promessa que não divide a sua glória com nada nem ninguém.
Toda honra e toda glória seja ao Senhor Jesus que veio (nasceu, encarnou-se) para cumprir o plano eterno de salvação, reabrindo o caminho e a porta da Salvação e do Reino de Deus com a chave do Evangelho.
Ronan Boechat Amorim é pastor da Igreja Metodista do Jardim botânico, no Rio de Janeiro
