Indignados, moradores protestam contra Witzel e CEDAE

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Agência Brasil

Enquanto Witzel fazia a visita à ETA Guandu, do lado de fora, em frente a entrada da estação, moradores da região de Prados Verdes, em Nova Iguaçu, estendiam faixas nas quais reclamavam da situação e pediam a solução do problema da água e do tratamento de esgoto. O operador de máquinas Rogério Gonçalves, 47 anos, disse à Agência Brasil que na casa dele a água com odor desagradável e com gosto ruim não começou agora em janeiro, quando começaram as reclamações na capital, mas a situação se agravou desde o início do ano.

A doméstica Giovana Gomes, 55 anos, disse que ficou uma semana com dor de barriga depois que percebeu a alteração da água. “Não adianta filtrar e também não tenho dinheiro. O gás está caro [para ferver água]. Eles vão comprar o nosso gás? Eu não estou comprando água e nem estou fervendo. Estou bebendo essa água mesmo podre”, disse.

A dona de casa Adelídia Ferreira Neves, 65 anos, disse que está preocupada com o gasto com gás porque precisa utilizá-lo para ferver a água que a família bebe. “Estou preocupada com o meu gás acabar. Não estou comprando água. Estou fervendo porque não tenho filtro. Estou frita”, contou. Ao lado dela, a dona de casa Margarida de Souza Melo, 58 anos, revelou que a água até está mais clara, mas o cheiro e o gosto continuam ruins.

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