Assassinos de Marielle e Anderson estavam num Cobalt Prata

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Foto da Reuters

Matéria do O DIA

Rio – Os bandidos que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Pedro Mathias Gomes estavam num veículo Cobalt prata. E, ainda de acordo com a Polícia Civil, eles seguiram a vítima por quatro quilômetros desde a Lapa, onde a política estava, até o local dos disparos, na Rua João Paulo I, no Estácio. Uma assessora sobreviveu ao ataque e ficou feridas por estilhaços. Ela e outra testemunha prestaram depoimento e vão receber proteção do estado:

“A testemunha vai seguir um protocolo pré-estabelecido pela Delegacia de Homicídios. Nós vamos ajustar com o deputado Marcelo Freixo (presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj) uma forma de proteção. Vamos dar toda tranquilidade para que ela possa trazer aos autos informações relevantes na elucidação do crime. Garantimos todo e qualquer tipo de segurança”, disse o delegado Rivaldo Barbosa, chefe de Polícia Civil. O Disque-Denúncia já recebeu 10 ligações sobre o paradeiro dos assassinos.

Os tiros foram dados próximos à vítima, a cerca de dois metros de distância. O assassino também seria um atirador experiente e teria usado uma pistola de uso restrito, calibre 9 mm. Quatro disparos atingiram a cabeça da vereadora e três tiros pegaram nas costas de seu motorista.

 

Segundo Rivaldo, nenhuma linha de investigação está descartada, apesar de indícios apontarem para a execução. “Nós vamos dar uma resposta rápida a esse crime que atenta contra a democracia”, prometeu.

 

Uma câmera de trânsito no cruzamento das ruas João Paulo I, onde o crime ocorreu, e Joaquim Palhares, também não está funcionando.

Oito equipes da Delegacia de Homicídios foram às ruas da Lapa e do Estácio nesta quinta-feira para buscar imagens de câmeras de segurança. Na Rua dos Inválidos, onde Marielle participou de debate pouco antes de ser morta, foram recolhidas imagens de pelo menos oito câmeras de prédios. Pela manhã, perícia foi feita no local do evento que teve a participação da vereadora. Havia uma câmera de segurança na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, em frente ao local onde as vítimas foram mortas. No entanto, o equipamento está quebrado há duas semanas.

Uma câmera de trânsito no cruzamento das ruas João Paulo I, onde o crime ocorreu, e Joaquim Palhares, também não está funcionando.

Foto: Reprodução/TV GLOBO

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