Uma excelente notícia para a mídia, para o jornalismo e para o Rio de Janeiro: Amanhã o Jornal do Brasil volta às bancas da cidade.
Com uma proposta de jornalismo plural e independente, o JB tenta voltar as duas raízes de jornalismo isento.
É uma excelente notícia visto que hoje o Rio tem uma só voz forte: O poderoso Jornal O Globo, cujo qual seu discurso influencia boa parte da população.
É preciso uma outra voz, igualmente forte que faça um contraponto ao que se vê e faça um jornalismo que não vá denegrir o Rio de Janeiro.
A volta foi intermediada pelo empresário Omar Peres que arrendou a marca que era do empresário Nelson Tanure.
Omar trouxe uma equipe de cerca de 30 jornalistas mais 20 colaboradores e colunistas. Ou seja, uma equipe enxuta.
Mais, amanhã quem ver o JB nas bancas vai se deparar com 24 páginas do caderno principal, mais 12 de cidade, mais os cadernos de esporte e o tradicional caderno B.
Por que é preciso ressaltar o retorno?
Porque o JB volta num momento em que mais se fecha jornal do que abre, mais se perde oportunidade do que se dá, ele vai no sentido contrário do que acontece hoje na grande mídia.
JB volta com cuidado mas com investimento. Ele volta para suprir uma lacuna que o jornalismo carioca estava precisando.
O Jornal O DIA míngua a cada dia, infelizmente mas ainda é um excelente jornal.
O EXTRA com seu jornalismo que faz excelentes matérias mas que também apela ao mais baixo nível do sensacionalismo e da parcialidade dão brecha.
O Globo é outro estilo, mais próximo ao que o JB vai fazer, mas igualmente muito bom e parcial na mesma medida.
Sobram os popularescos O POVO, Meia Hora e Expresso que atendem a uma parcela da população mas são longe de ser referência.
Seria interessante se a Record tivesse seu jornal aqui..
Band possui o Metro mas numa outra linhagem, também imparcial e plural, mas menor.
O JB volta pra suprir a lacuna, ter uma opção de jornalismo plural, tanto progressista quanto mais ao centro.
Veremos um jornal que não fará ataques gratuitos aos seus adversários políticos, veremos um jornal com informação.
Óbvio que muito da força do JB precisa estar na internet e o jornal não parou desde 2010 e essa união é precisa.
Precisamos do jornalismo do bom e velho JB.
Quem ganha é a democracia
O velho (no bom sentido) novo JB está de volta.
