Carlo Caiado promete diálogo em relação ao pacote de maldades de Paes na câmara

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Em entrevista a jornalista Paloma Saavedra, do Jornal O Dia, o presidente da câmara dos vereadores do Rio, Carlo Caiado disse que discutirá com muito diálogo e paciência o pacote de maldades que Eduardo Paes prepara com uma proposta de reforma da previdência com o aumento da alíquota do funcionalismo de 11% para 14%, o que revoltou muitos servidores.

“Vamos encarar com muito diálogo, com muita percepção técnica, com busca de união no momento difícil que o Rio de Janeiro vive. Inclusive, os servidores serão recebidos aqui”.

Ele ressaltou ainda que os vereadores já estão discutindo, no recesso, soluções para a recuperação das finanças da cidade, apesar do secretário de fazenda Pedro Paulo não ter apresentado com clareza a situação financeira encontrada.

“O recesso é o momento do parlamentar estar próximo à sociedade, dialogar, pensar e ver as coisas. A demonstração nossa, no meio do recesso, foi criar essa comissão de representação (para a retomada da economia do Rio). Então, nós já estamos discutindo esse pacote”, declarou.

O parlamentar disse que, antes de votar, a Câmara pretende entender a real situação do caixa da cidade (e da previdência): “O servidor público é o maior patrimônio que a Prefeitura do Rio tem. Muda prefeito, vereador, e o servidor está aí. A gente tem que olhar com muito carinho e os servidores não podem ser penalizados por erros de gestão política, e a gente também precisa entender que austeridade é essa”.

Segundo ele, o funcionalismo “tem que ser priorizado” e não pode ser afetado por erros políticos e de gestão: “A maioria dos vereadores tem esse pensamento”. “Agora, se tiver demonstração de que ele não está sendo prejudicado, que é uma questão necessária, que vai manter os seus direitos, e que qualquer ação que tem que ser feita é para realmente manter o direito deles, tudo tem que ser demonstrado”, acrescentou.

Apesar de ter feito parte dos governos de Cesar Maia e de ser do mesmo partido de Paes, Caiado também disse que manterá uma postura independente à frente do Legislativo. E assegurou que a Câmara não será uma extensão da prefeitura.

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