Coluna 6tou: Vozes do carnaval conversa com Celino Dias. Esse faz o que sabe

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Alô Celino Dias , faz o que sabe!!!

Dono de uma bela voz grave e nítida dicção, Celino Dias chega em nossa coluna 6tou em ” Vozes do Carnaval”.
Com passagens por várias agremiações, Celino começou a sua carreira de intérprete em 1985 e não parou mais, sorte nossa que amamos o carnaval

Celino, fale sobre a sua estréia no Carnaval?

Foi em 1985 na minha estréia pela Lins Imperial com o enredo ” Feliz por um dia”. Estava eu na ala de compositores e fui chamado para o carro de som porque o intérprete da escola O saudoso Rico Medeiros não poderia cantar por estava num compromisso em outro estado. Naquele desfile a Lins Imperial passou bem, senti um gostinho muito bom em ter cantado. Aí não parei mais.

Qual desfile que mais te marcou?
Salgueiro 1993 e Portela 1995. Esses dois desfiles me marcaram, foram bem significantes pra mim.

Celino fale da emoção em ver seu sobrinho Emerson Dias seguindo o seu caminho de intérprete

Eu e meu tio Tiãozinho levamos o Emerson pra cantar, já que ele gostava, ficava batucando comigo na fábrica de biscoito da nossa família.  Emerson estudou, se prepararou e hoje ele é esse sucesso em nosso carnaval cantando em sua escola de coração que é o Salgueiro. O Dias ele colocou em minha homenagem, torço por ele e desejo toda sorte do mundo a ele.

Como você se prepara para o desfile, preparação da sua voz?

Nunca tive essa preocupação com a voz para o desfile.
Eu só descansava no dia mesmo, mas nunca deixei a desejar na hora de cantar, eu fui muito bem no meu propósito.

 Seu dia dia nesta Pandemia?

Musicalmente nada,esperando mesmo acabar logo essa Pandemia e voltar logo a cantar.

Tivemos eleições semana passada, o que você espera da nossa cidade do Rio de Janeiro após a mudança na prefeitura?

Eu não gosto de política, mas espero que continue a realização do nosso carnaval e que nos valorizem.

Seus agradecimentos
Obrigado família 6tou, Gazeta do Rio. Obrigado a todos

NOTAS DO MAX

O casal de Mestre-sala e Porta-bandeira que irá defender o Pavilhão da G.R.C.E.S. Camisa 10, já está formado!


O Mestre-sala Willian Miranda, mesmo com somente 25 anos de idade, carrega um currículo de peso, isso porque com 15 anos fez sua estreia como primeiro Mestre-sala na Corações Unidos do Amarelinho e de lá pra cá não parou mais, passando por Difícil É O Nome, Arame de Ricardo, Império Ricardense e Arrastão de Cascadura, essa última sendo campeão com a Escola em 2020.

A Porta-bandeira Mariane Brondani é Gaúcha, mas com experiência no Carnaval Carioca. Desde 2017 vem atuando na imprensa e administração. Em 2019, foi sua estreia como segunda Porta-bandeira na Difícil É O Nome. No Carnaval de 2020 foi convidada a levar seu bailado para a azul e branco de Cavalcanti, conquistando junto com a Em Cima Da Hora o segundo lugar no grupo especial do Carnaval da Intendente Magalhães.

Escola promete grande carnaval 
A Camisa 10, promete fazer um grande Carnaval, isso porque contará com uma equipe de profissionais experientes.

E com um enredo de autoria do Carnavalesco Amauri Santos, que será nada menos do que: Michel Sullivan, My Life. Uma História de Sucesso. Em retratos e canções.

Contando sua trajetória de 45 anos de carreira desde My Life, sua primeira composição que o levou para o mundo inteiro, em inglês, nascendo um estrela chamada Michael Sullivan. Nascido em Recife, Pernambuco, é um artista consagrado: cantor, compositor, músico e produtor, suas composições ultrapassam as 2000, que estão na boca do povo.

O que se espera do desfile Oficial?  Amauri mantém guardado a sete chaves, mas promete surpreender e mexer com as emoções.

Mulheres de Lorca, de Federico Garcia Lorca



Adaptação: Rafael Albuquerque e Júlio Luz
Concepção e Direção: Júlio Luz

A dramaturgia de Federico Garcia Lorca pode ser considerada como uma grande reveladora de tradições e expressões da individualidade através da figura feminina em tensão, aprisionada nos rígidos moldes patriarcais.

Mulheres de Lorca traz à cena uma co¬lagem de textos das duas peças Bodas de Sangue e A casa de Bernarda Alba e alguns poemas das vozes e perso¬nagens femininas da obra e vida de Federico García Lorca.

Bodas de Sangue conta a história de uma noiva que decide abandonar o noivo no dia do casamento para fugir com o homem que ama, deixando de ser mais uma mulher passiva em relação aos desejos matrimoniais. Esta escolha culmina em um fim trágico e sangrento.

A casa de Bernarda Alba, seu único texto de teatro escrito em prosa, Lorca recorre ao simbolismo para realizar uma nova investida no teatro. Bernarda Alba, personagem central do texto, é uma matriarca dominadora que mantém as cinco filhas, Angústias, Madalena, Martírio, Amélia e Adela sob vigilância implacável, transformando a casa onde vivem, situada em um pequeno povoado na Espanha, em um caldeirão de tensões prestes a explodir a qualquer momento.

As duas obras possuem desfechos trágicos. A tragédia no grego significa romper com o que estava predestinado, com o que fora imposto. Em uma realidade na qual há ainda tantos resquícios de machismo, homofobia e racismo, a literatura de García Lorca ainda pode ser considerada atual, já que suas personagens, assim como milhões de pessoas hoje em dia, lutam, acima de tudo, por suas liberdades individuais.

Ficha Técnica

Autor: Federico Garcia Lorca
Adaptação: Rafael Albuquerque e Júlio Luz
Concepção e direção: Júlio Luz
Elenco: Bruno Quixote, Carla Laroca, Clea Vianna, Dora Prado, Dora Santa Cruz, Fátima Vidinha, Heliete Vaitsman, Kátia Carbonell, Márcio Thadeu, Nara Fonseca, Rafael Vasquez e Siomara Luz

Programação Visual: Petterson Cullen

Realização: Lamparina Produções Culturais

Serviço
Domingo – 06/12
Horário – 17h
Gratuito e Contribuição Solidária R$ 5,00
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 12 anos

Link de acesso:
https://www.sympla.com.br/mulheres-de-lorca__1065013

Lins Imperial apresenta Bianca Ramos como madrinha de bateria para o Carnaval 2021
Madrinha será apresentada no retorno das atividades da agremiação

A Lins Imperial anuncia mais uma novidade para o Carnaval 2021, quando retornará a desfilar na Marquês de Sapucaí apresentando um enredo em homenagem ao humorista Mussum. A agremiação verde e rosa do bairro do Lins de Vasconcelos terá Bianca Ramos como madrinha da bateria Verdadeira Furiosa dos mestres Adílio e Jorginho e reinará ao lado da rainha, Danny Fox.

Bianca Ramos é licenciada em Artes Visuais pela UFRJ, já trabalhou em confecções de alegorias em diversas agremiações do Grupo Especial e Acesso. Amante da arte do carnaval, desfilou em muitas agremiações; entre as quais, na Unidos de Vila Isabel em alas coreografadas e na Ala Sambarte, da Portela. Desfilou em 2019 e 2020 como musa da Ala Cheyenne do Cacique de Ramos e atualmente desfila no grupo de composições do Salgueiro. Tem se preparado em treinos que garantam resistência neste período de restrições.

– Estou muito contente por estar ao lado da Danny que me recebeu muito bem, já conversamos através de vídeo chamada (a rainha reside na Suiça) e ela me deu muitas dicas quanto a posicionamento e figurinos. Ser madrinha de bateria de uma escola com a história da Lins é a realização de um sonho. Estou contente com o retorno de uma agremiação com a história, e com o calibre de bons enredos de volta para à Sapucaí. Estou me preparando com muita dedicação para juntos com meus afilhados celebrarmos esse retorno merecido – adianta a nova madrinha que nasceu no mesmo mês de fundação da Lins Imperial e no mesmo bairro da escola.

Convidada pelo presidente Flavio Mello e seu vice-presidente Jorge Torresmo, Bianca que já havia confeccionado fantasias em um atelier para a Lins Imperial há muitos anos, conta como pretende se preparar para a estreia no posto em 2021:

– Pretendo me preparar com treinos de resistência, para resgatar o período em que ficamos de restrição social, e aulas de samba. No passado já fiz de dança de salão, e sou completamente apaixonada por dança.

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