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Seis curiosidades sobre o Rock in Rio

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O Rock in Rio chegou ao fim nesse domingo mas ainda tem muita coisa para falar sobre: Após dois anos de espera, um dos maiores festivais de música do mundo voltou a cidade do Rio de Janeiro. Descubra aqui fatos curiosos sobre o Rock in Rio!

O que começou como um sonho de fazer um festival de música que trouxesse as grandes estrelas da música internacional para o Brasil chega neste ano a sua 22ª edição, após 37 anos da sua primeira edição.

Organizado pelo empresário e publicitário Roberto Medina, o primeiro Rock in Rio aconteceu em 1985 no bairro de Jacarepaguá no Rio de Janeiro. Foi ali que construíram a maior estrutura de festival do mundo, a Cidade do Rock.

Na ocasião, a Cidade do Rock possuía um palco de 5.000m², além de dois fast foods e dois shoppings com 50 lojas e dois centros médicos para atender cerca de 1,5 milhão de pessoas – número cinco vezes maior do que o público do lendário festival Woodstock de 1969.

Ao longo de toda a sua história, o festival já contou com shows de mais de 2000 artistas com público superior a 10 milhões de pessoas. Diante de números tão expressivos, o festival é hoje um dos principais festivais do mundo.

Rock in Rio – um sonho que se tornou um fenômeno mundial


Depois de diversas edições com passagem de milhares de artistas de estilos diferentes e um público de milhões de fãs fervorosos, o Rock in Rio colecionou momentos que marcaram época, vamos conferir alguns desses fatos memoráveis.

Diversidade musical


É muito comum ouvir algumas pessoas questionarem o porquê de ocorrerem apresentações de outros gêneros musicais em um festival que tem como nome o próprio Rock. Mas isso é uma confusão bem comum e fácil de explicar.

Quando Roberto Medina organizava a primeira edição lá em 1985, o Rock n’ Roll era o principal gênero musical do momento, seus artistas lotavam frequentemente estádios e arenas de show com centenas de milhares de fãs em cada show.

Era o momento de grande popularidade desse estilo musical, a maioria das estrelas da música buscavam uma sonoridade Rock n’ Roll, por isso o festival receberia este nome.

Contudo, desde o início artistas de outros gêneros fizeram parte da programação, afinal o objetivo era montar um grande festival de música. Foi assim que em meio a bandas como Queen e AC/DC, também se apresentaram Al Jarreau, George Benson, Lulu Santos e outros.

Brasil entra na rota das grandes turnês
Antes do Rock in Rio, era muito difícil que os grandes artistas internacionais viessem ao Brasil ou mesmo à América Latina como um todo. Muito disso era devido a dificuldade de produtores brasileiros entrarem em contato com esses artistas estrangeiros.

E após conseguir trazer Frank Sinatra, Barry White e Julio Iglesias, o publicitário Roberto Medina não só conseguiu estabelecer contatos, mas também provar que o Brasil tinha público e estrutura para receber as estrelas mundiais.

Com o sucesso do Rock in Rio, que recebeu artistas internacionais de peso como Ozzy Osbourne, Nina Hagen, Rod Stewart, Whitesnake, Iron Maiden, entre outros, o Brasil passou a fazer parte das turnês internacionais, recebendo diversos shows ao longo do ano

Palcos simultâneos


Desde a sua primeira edição o festival deu lugar a uma grande quantidade de artistas e para que todos possam se apresentar dentro dos dias do evento, diversos palcos são montados para receber shows simultaneamente.

Na edição de 2022 foram montados 9 palcos simultâneos para receber mais de 200 apresentações dos 670 artistas, sendo o segundo festival com mais palcos simultâneos do mundo.


Para suportar um evento do tamanho do Rock in Rio, é necessário, também, muita energia elétrica.

Energia elétrica utilizada no evento

Em 2022, o festival tem em sua estrutura 15 torres de iluminação e mais de 60 geradores com capacidade de 20MVA de energia tempóraria, podendo comparar com subestações de energia que são capazes de atender até 10 mil unidades domiciliares.

E para que tudo funcione com a máxima qualidade, o aluguel de gerador é uma solução adotada para não faltar energia durante as apresentações.

Excentricidades dos artistas
Os camarins normalmente são mobiliados com sofás, poltronas, ar-condicionado e outros itens para fornecer o melhor conforto. Mas alguns artistas surpreendem ao exigir coisas inusitadas.

Em 1991, o cantor Prince pediu que seu camarim fosse decorado com a cor roxa (ou púrpura). Já o George Michael, fez questão de ter quatro palmeiras no seu espaço. A cantora Beyoncé fez questão de levar para usar os seus próprios lustres de cristais em 2013.

O cardápio é outro item que costuma ser alvo de pedidos bem complicados. O cantor George Michael fez questão que fossem preparados 20 pratos diferentes de comida kosher, porém ele só comeu um.

Homenagem a música brasileira
Por ser a primeira vez se apresentando no país, muitos artistas decidiram fazer pequenas homenagens à música brasileira ao tocarem trechos de grandes sucessos nacionais.

Lá em 1985, o vocalista da banda alemã Scorpions, Klaus Meine, cantou um trecho de Cidade Maravilhosa. Já em 1991, o guitarrista Kirk Hammett, do Metallica, tocou Samba de uma nota só, sucesso de Tom Jobim.

Mas a homenagem que mais marcou o público foi em 2013 durante o show de Bruce Springsteen. O norte-americano fez questão de abrir o seu show cantando Sociedade Alternativa de Raul Seixas, considerado o maior cantor de Rock do Brasil.

Com 37 anos de existência e na sua 22ª edição, o Rock in Rio passou de um sonho a realidade se tornando um dos maiores festivais de música do mundo e hoje é o sonho de participação de artistas e fãs do mundo todo.

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