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Inclusão financeira no Brasil – criptomoedas fazem sucesso onde setor bancário tradicional apresenta falhas

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Inclusão financeira no Brasil - criptomoedas fazem sucesso onde setor bancário tradicional apresenta falhas
Imagem: divulgação
  • Barreiras negligenciáveis para a entrada no setor bancário tradicional e baixas taxas de interoperabilidade impulsionam a adoção de criptomoedas
  • Mais de 2 milhões de remessas de pagamentos abaixo de 1000 dólares foram registrados por mês na América Latina em 2021
  • Das remessas à mitigação de riscos, a criptomoeda está transformando o cenário financeiro

Com mais de 34 milhões de brasileiros ainda vivendo sem acesso a serviços bancários formais ou com contas bancárias que não são usadas, o setor bancário tradicional tem buscado ou até mesmo se preparando para impulsionar a inclusão financeira, na medida do possível, de acordo com André Silvestrini, Gerente de Desenvolvimento de Negócios do Brasil da plataforma de trading de criptomoedas Phemex.

Silvestrini descreve a situação como um conflito de interesses “inevitável” e “lógico” de acordo com a perspectiva dos bancos. “O setor bancário latino-americano tem se caracterizado pelo domínio do mercado por poucos players, altas barreiras à entrada e, em muitos casos, altos custos. E o Brasil não é exceção — antes da chegada do banco online mais valioso do mundo, por exemplo, os cinco maiores bancos do Brasil respondiam por mais de 70% dos depósitos do país. Isso levou a uma situação em que o setor era duas vezes mais lucrativo em comparação a seus colegas europeus ou americanos, com pouco incentivo de mudança. Se a chegada da fintech pode ser vista como uma forma de “soltar as algemas do setor”, com as criptomoedas e as finanças descentralizadas (DeFi) as removendo por completo”, diz ele.

Segundo o executivo, a população não bancarizada da região estará entre os principais beneficiários. “Um indicador claro são os pagamentos de remessas; uma tábua de salvação para muitas famílias da região. No verão passado, por exemplo, os volumes totais de pagamentos “pequenos” (ou seja, menos de US $1.000) transferidos por meio de criptomoedas atingiram quase US $400 milhões por mês. Esses números são um reflexo tangível do impacto da criptomoeda como um mecanismo de transferência acessível e econômico, mesmo a nível de entrada”.

No Brasil, a aprovação do Senado em abril da chamada “lei de moeda criptográfica”, forneceu uma estrutura legal e de conformidade para transações criptográficas e proporcionou um impulso adicional ao setor. “Longe de representar uma forma de transação ‘semi-ilícita’ ou levemente ‘opaca’, a criptomoeda está se tornando mainstream no Brasil; uma tendência que reflete mudanças sociais e econômicas mais amplas em toda a região, simbolizadas pela chamada geração das criptomoedas. Isso é definido por três elementos: primeiro, um estilo de vida alternativo mais flexível está se tornando predominante; uma tendência certamente reforçada pela pandemia e subsequentes restrições. Hoje, 21% dos latino-americanos se descrevem como freelancers, e a ideia de múltiplos fluxos de renda e em vários locais (entre o escritório e a casa) agora é considerada a norma. Em segundo lugar, a incorporação da Web em todos os aspectos da vida cotidiana das pessoas; do trabalho e compras, à saúde e relacionamentos. Finalmente, uma crença genuína na economia compartilhada e seus benefícios para todas as partes; estamos vendo isso desde o uso de ativos compartilhados (como transporte e acomodação) até o uso do copy trading, onde os especialistas são incentivados a compartilhar seus conhecimentos em benefício de outros.”

André Silvestrini comentou sobre esses temas após o webinar inaugural da Phemex na América Latina, que marcou o lançamento formal da empresa na região. “De acordo com o Banco Central do Brasil, no ano passado, o volume de trading de criptomoedas já foi equivalente a um terço do comércio realizado na principal exchange do Brasil, a B3. Isso equivale a 27% do valor de toda a caderneta de poupança do Brasil (FIAT), tradicionalmente o instrumento de investimento mais popular do país”, diz. “E estamos vendo níveis semelhantes de aceitação. Durante o último trimestre, por exemplo, vimos um aumento trimestral de 87% em traders brasileiros usando a plataforma, enquanto os volumes de traders da América Latina (em espanhol) aumentaram 22% no mesmo período”, comenta.

“Seja enviando dinheiro para casa ou mitigando o risco cambial, a geração das criptomoedas do Brasil está cada vez mais olhando além do que os bancos oferecem para suas necessidades bancárias. Este é certamente um novo tipo de inclusão financeira, mas é inclusão”, conclui André.

Sobre a Phemex

Lançada em 2019, a Phemex é uma plataforma de trading de criptomoedas e derivativos com sede em Singapura, liderada por ex-executivos do Morgan Stanley. Atendendo a cerca de 2 milhões de usuários ativos em mais de 200 países, a Phemex oferece suporte a mais de 79 pares de negociação de contratos com alavancagem de até 100x e mais de 200 pares de trading à vista, tornando mais fácil e eficiente negociar e comprar criptomoedas. A Phemex baseia-se nos valores de honestidade, integridade e confiabilidade e é a solução ideal para necessidades cripto financeiras, com uma grande visão, equipe dedicada e um interesse genuíno pelos interesses de seus consumidores.

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João Costa é jornalista, assessor de imprensa e comunicação, RP, é Membro da API (Associação Paulista de Imprensa), é "Prêmio Odarcio Ducci de Jornalismo, é "Prêmio ABIME Comunicação– 2024 pela Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica, Influencer e Digital, é Prêmio Iberoamericano de Jornalismo, é Referência em Comunicação pela Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação – ANCEC, tem reconhecimento por Direitos Humanos pelo Instituto Dana Salomão e Menção honrosa do Lions Clube Internacional- Rio do janeiro. Teve participação ativa em eventos da Embaixada do Gabão em Brasília - Brasil, tendo inclusive, sido intérprete de discurso a convite do Embaixador do Gabão no Brasil, em jantar beneficente, com a presença do Vice-presidente da República Federativa do Brasil. Costa possui participação em workshops, webinars, congressos e conferências.

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