Rosamaria vai assoprar as velinhas neste sábado, dia 9, quando completará 28 anos. Ainda em fase de recuperação da forte torção no tornozelo esquerdo, a medalhista de prata em Tóquio tem muitos planos para este novo ciclo, entre eles, o Campeonato Mundial com a seleção brasileira e projetos pessoais. O Novara, time da brasileira, disputará o primeiro jogo das quartas de final do campeonato italiano feminino de vôlei 21/22 neste sábado, contra o Cuneo.
“O que eu poderia ganhar de presente nesse momento é voltar a jogar, a saltar. Ontem (quinta), já consegui fazer um pouco de exercício de deslocamento na quadra”, afirmou. “Amo aniversário e o que não pode faltar é comemoração, celebração com meus amigos. Temos um jogo importante e depois talvez eu vá jantar com as pessoas mais próximas”, disse Rosamaria.
“Já estou conseguindo pisar no chão bem e caminhando quase normalmente. Na terça-feira (dia 5) comecei a saltar um pouco na piscina. A gente está vendo como o pé reage a cada dia. A avaliação tem que ser feita diariamente e, por isso, não dá para fazer uma previsão de recuperação total. Mas acho que, em pouco tempo, estarei em quadra para começar a fazer alguma coisa”.
Rosamaria falou um pouco sobre as conquistas alcançadas até hoje. “Praticamente já são 12 anos de carreira profissional. Todo mundo falava que a atleta está mais madura e em um bom momento aos 27 anos. Acho que confirmei isso. Com 19, 20 anos eu achava que já havia vivido muitas coisas, e hoje eu sei que tenho muito ainda para aprender e viver”, disse. “Agora será uma outra história, uma outra etapa, reiniciando a preparação para mais um período importante com a seleção. O objetivo é o Mundial e a gente sabe que será desafiador, com muita renovação, muita coisa acontecendo. Será um ano de muita paciência e de muito trabalho. No lado pessoal, tenho alguns projetos em mente. Quero estudar, fazer algumas especializações, pensando no meu pós-carreira”, concluiu Rosamaria.
Foto em anexo: FIVB/Divulgação
