O Ministério Público Eleitoral (MPE) enviou à Justiça Eleitoral, nesta segunda-feira (31), o pedido de arquivamento de parte do inquérito que levou à prisão o ex-prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos).
Apesar de afirmar que não existem elementos no processo que comprove a prática de crime eleitoral, Patrícia Tavares, pediu também que o caso ‘QG da Propina’ seja enviado imediatamente para a Justiça comum.
O objetivo do pedido é dar prosseguimento ao julgamento.
Crivella foi acusado de comandar um esquema de liberação de pagamentos a credores do executivo e direcionar licitações em troca de propina. O caso ficou conhecido como o ‘QG da Propina’.
O pedido pelo arquivamento foi assinado pela promotora Patrícia Tavares.
“Não há nenhum elemento de prova que induza à conclusão da efetiva utilização desse dinheiro em campanha eleitoral ou que até mesmo justifique o aprofundamento das investigações neste sentido”, comentou a promotora.
Em Abril o ministro do STF, Gilmar Mendes tinha enviado o caso para a justiça eleitoral.
Augusto de Arruda Botelho: prisão de Crivella é ilegal
Ricardo Bruno: Os perigos da prisão de Crivella
O deputado Marco Feliciano se pronunciou sobre o caso
“Quase 2 anos apos a estapafúrdia prisão do ex-prefeito do Rio, Marcelo Crivella ha 9 dias das eleições do Rio, o MP pede arquivamento do processo contra Crivella por não haver provas. Mas tiveram sucesso neste objetivo, de criar narrativa, desgastar o prefeito e colocar a população contra. Reitero meu apoio e confiança ao Republicanos que tem como presidente Marcos Pereira 1010 homem serio e íntegro. Podem até tentar caluniar, mas a verdade se sustenta, a mentira não.”