A família de Manuel Varelo Severino afirmou que o homem que estava internado em estado grave no hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, morreu durante um blecaute neste sábado (24).
A direção da unidade negou que a morte tenha relação com o apagão apagão, que durou cerca de três horas, com a morte de Manuel. A filha do idoso não se conforma e conta como foi avisada, segundo informações do RJTV da Globo.
“Meu pai faleceu devido aquela falta de luz que houve, eles nunca vão dizer que foi por causa disso, mas ele faleceu as 9h45da manhã quando foi meio-dia quarenta eles me ligaram pedindo para trazer a documentação aqui, meu pai morto, morto”, contou Márcia Severino ao RJ2.
O idoso, de 76 anos, ficou numa UPA até quinta-feira (22) e foi transferido para o hospital após a reclamação da família.
Segundo o laudo médico, Manuel estava intubado em estado gravíssimo. A certidão mostra que a morte foi às 9h20, quando o hospital estava sem energia. Entre as causas, a certidão aponta que ele teve um choque séptico.
Durante a falta de luz, duas bebês recém-nascidas internadas na UTI Neonatal tiveram que ser transferidas.
Uma delas foi levada para o hospital Albert Schweitzer, em Realengo, e a outra para o hospital Rocha Faria, em Campo Grande, ambos na Zona Oeste.
direção do Hospital Pedro II diz que a morte do paciente não teve relação com a falta de energia na unidade, e que todos os equipamentos de suporte à vida usados pelo paciente e pelos outros pacientes continuaram funcionando com as baterias próprias, sem qualquer interrupção.
Ainda segundo a unidade de saúde, as baterias têm autonomia de seis a vinte e quatro horas. O quadro de Manuel, segundo a direção, infelizmente era muito grave e, apesar dos cuidados da equipe, ele não resistiu. A direção do hospital diz que está à disposição da família para qualquer esclarecimento. A prefeitura não se pronunciou
