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MPF exige medidas da Aneel sobre cobrança indevida de mais de 35 mil condomínios no Rio

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O MPF tá em cima da Light para saber se ela vai ressarcir o prejuízo causado na cobrança indevida a mais de 35 mil condomínios no Rio

No dia 3 de março, foi enviado um ofício a Aneel que iria apurar se a Light estava descumprindo o despacho Nº 124 da Aneel, de 21/01/2020, que determinou a devolução em dobro dos valores faturados a maior decorrente do erro de classificação das unidades consumidoras.

O MPF solicitou à Agência que se manifeste sobre a representação enviada, informando se a Light cumpriu o determinado e quais as medidas adotadas pela Aneel em caso de descumprimento. A Light respondeu ao ofício do MPF, que foi encaminhado para a réplica, e está em análise a abertura de ação coletiva.

Enquanto isso, o processo fiscalizatório da Aneel, que vai obrigar a devolução correta em toda a área de concessão, não inicia a fase de providências efetivas, ao mesmo tempo em que a obrigatoriedade de devolução de cobrança majorada se limita aos últimos 10 anos. Hoje, esse período já não obriga a Light a devolver o que foi pago a mais pelos condomínios, de janeiro a abril de 2011.

“A partir do próximo dia 1 os condomínios perdem também o direito à devolução do que pagaram a mais em maio de 2011. A cada mês, sem início efetivo do processo fiscalizatório da ANEEL, os condomínios perdem direito a um mês de devolução e a Light se apropria, definitivamente, desse dinheiro que hoje, é de direito dos condomínios afetados pela cobrança indevida”, completou Geraldo Paixão, engenheiro especializado em condomínios.

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