Não foi como a Globo esperava: se a ideia dela era surfar no anti-racismo, na militância e nos estereótipos, se deu muito mal e ainda bem. A emissora agora afeita em agradar a esquerda, impondo sua agenda até no BBB viu que o público não tem saco para posturas militantes e que não contribuem com um jogo em que além do mesmo queremos ver entretenimento.
Louvável ter colocado metade de negros no reality. Louvável. Mas se a ideia dela era dar um tom identitarista, colocando também brancos que seriam os fortes, caracterizados como vilões, se deu mal.
Karol Conká, inventada pela emissora, típica militante de Taubaté saiu como a vilã do programa, pelo seu comportamento cruel e psicótico com diversos participantes. Agrediu, ofendeu e foi preconceituosa. Quando saiu com 99,17% foi histórico, mas a Globo já começou seu trabalho de recuperação da imagem da cantora militante de esquerda.
Colocou um intervalo em que foi apontada uma interferência (mais uma?) positiva para a ex-confinada. Evitou se mostrar seu debacle no Instagram e também suas atitudes raivosas nos programas pós BBB
A Globo teve a cara de pau de pinta-la como vilã cômica, mas o público não aceitou
Por mais que a Globo tenha sua agenda militante e não esconde isso, por mais que ela busque colocar num BBB pessoas para reforçar isso, como foi ano passado, com a vitória questionável de Thelma, ela não aceita e não entende que o país não se curva a esse capricho.
Conká e sua ideia de lacração desmedida, se perde nas suas atitudes e na sua falta de coerência. Deu uma de militante e saiu com uma péssima imagem, que já busca recuperar até comprando seguidores nas redes sociais.
Ela pode ser má e tem esse direito mas sua postura não foi mostrada pela Globo na medida correta
O BBB 21 é um sucesso, mas a ideia que a Globo tem de impor ao jogo uma narrativa é péssima. Conká e Lumena e Projota seriam os mais queridos mas são os mais odiados
Que ela volte a fazer o que sempre fez e muito bem: entretenimento de qualidade, sem interferir no jogo
E que não continue boicotando Juliette Freire.
E Carol Konka espero que busque um tratamento psiquiátrico. O linchamento virtual tem que acabar, claro mas que ela mude e entenda que militância não é só palavra e sim atitude
