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Blog do Luiz Otávio: O dia que o racismo finalmente perdeu para o futebol

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Que dia histórico! A ideia “Alvos do Racismo” que foi feita completou uma semana. Na última terça-feira, tivemos mais um episódio de racismo no futebol, não aqui no Brasileirão, na Champions League, o maior evento de futebol depois da Copa do Mundo, é inaceitável que em 2020, ainda tenhamos que ver esse tipo de barbaridade, seja aqui no Brasil, na França ou em qualquer lugar. A necessidade da criação de ações que como o Alvo na camisa, evidenciam essa violência intrínseca e mortal, e é por si só, uma necessidade ridícula.

Uma guerra que eu não luto sozinho, mas como eu disse na terça-feira passada no programa Nações da Bola: É um prazer amargo lutar uma guerra que a cada dia que passa, parece estar perdida. Mas ainda existe esperança, embora pequena. Sempre surgirá “O último homem” (filme sensacional), para te resgatar e te dar forças, te encorajando para a próxima batalha.

De alguma maneira tentar somar na luta contra o racismo, entendendo o meu lugar nesse campo. Amargo por ter que encarar a realidade e ver que nada muda, aqui ou em qualquer lugar do mundo.

Não faz o menor sentido falar que não tem nada a ver com branco europeu, Portugal é o maior destino de residência dos brasileiros e ainda assim tem muito relato de racismo, tem o presidente da Série A da Itália dizendo que racismo no futebol não existe.

Alguns ídolos, de vários esportes, cinema, TV e internet, estão juntos nessa batalha, a força dobrada, é praticamente invencível. Praticamente, porque nem todos os “ídolos” vestiram a farda ou será que “a Carapuça Serviu?”. Jorge Jesus, por exemplo, já fez um comentário misógino semana passada e agora, está falando contra a luta do racismo no Futebol. Alguma surpresa? Aquele que é privilegiado pela própria estrutura de uma sociedade racista sempre dirá coisas desse tipo:

“Racismo Está na moda”
“Não existe racismo no Brasil”
“Não existe racismo no futebol”
“Não existe racismo no esporte”
“Não existe racismo”

Até os mais incisivos antirracistas acabavam como “vilões”, o que Demba Ba, Neymar, Mbappé e cia protagonizaram na terça-feira, nunca se viu na história do futebol e abre precedente para transformações verdadeiras contra o racismo no futebol e em esportes no geral.

Racismo no futebol, no restaurante, no condomínio, no supermercado, no estacionamento, no carro de app, no shopping, no elevador, no ônibus, na rua, em todos os lugares! Comece mudando isso em você, sua cabeça, suas atitudes, reconheça que isso está em você e mude!

Foto: divulgação

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