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Martha Rocha defende integrar as polícias para combater a milícia

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A delegada Martha Rocha, candidata à Prefeitura do Rio pela coligação “Unidos pelo Rio (PDT – PSB), defendeu a participação das polícias Federal, Civil e Militar nas ações da Prefeitura para o combate efetivo à expansão imobiliária das milícias cariocas. Ao comentar hoje a mobilização de tropas estaduais em apoio ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para garantir que grupos criminosos não tentem influenciar as eleições de amanhã, Martha Rocha afirmou que só uma atuação firme e combativa poderá livrar as comunidades e a política do jugo de milicianos.

—A milícia hoje é uma milícia empreendedora que está aí na construção ilegal, em via de regra, invadindo e destruindo áreas de preservação ambiental. Então, o gabinete de gestão tem que contar com a presença de Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Ministério Público, dos órgãos de controle da prefeitura, de órgãos do meio ambiente. Só assim, com um trabalho integrado e de inteligência, a Prefeitura pode e deve ajudar na solução deste problema.

A delegada também comentou as ameaças que vêm sendo feitas a candidatos no estado e às execuções ocorridas nos últimos meses:
— Sobre estes crimes praticados contra políticos é fundamental que a Polícia Civil esclareça qual é a motivação, se esta motivação é uma motivação política ou se vem de outra esfera de atuação. Também considero importante a atuação do TRE-RJ e da polícia em âmbito estadual para garantir o direito democrático ao voto, sem a influência criminosa de ninguém — afirmou.

Durante carreata neste sábado (14-11), acompanhada de seu vice, o produtor cultural Anderson Quack, Martha Rocha fez um balanço sobre a campanha e comentou sobre experiência de conversar diretamente com os eleitores sobre os problemas da cidade e o que esperam de quem for comandar a prefeitura carioca.

— A nossa avaliação é a melhor possível. Quack e eu temos andado nos mais diversos cantos do Rio, ouvindo muitos moradores, somos muito bem recebidos em todo o tempo e caminhar pelo rio e conversar com moradores nos mostrou quais são as aflições, nos mostrou que esta eleição ela é importante para tirar o Rio deste estágio de abandono, então nossas perspectivas e expectativas são as melhores possíveis.

A delegada contou que ela e Quack fizeram uma campanha digna, sem baixarias e voltada para atender os anseios do eleitorado carioca:

— Nós fizemos a campanha que idealizamos, uma campanha de caminhar na rua, apresentar nossas propostas e ouvir as angústias da população. Nós fizemos aquilo que nós nos propusemos que foi fazer uma campanha de propostas, sem baixaria, uma campanha de respeito ao carioca, apresentando aquilo que pretendemos realizar.

Sobre os ataques que vem sofrendo, principalmente na internet, com fake news apócrifas, Martha Rocha criticou a campanha que vem sendo feita pelos apoiadores de Eduardo Paes.

— Em seu horário de televisão, o ex-prefeito perdeu mais tempo me atacando, criando fake news, do que apresentando suas propostas. O desespero do Paes é me encontrar no segundo turno, porque segundo turno é outra eleição, o tempo é igual para os dois candidatos. E a gente estará em igualdade de condições para apresentar as nossas propostas. Para permitir que o carioca escolha o que deseja para a cidade do Rio de Janeiro.

Ao defender sua candidatura, Martha lembrou que está na vida pública, seja como servidora, seja como parlamentar, há quase quarenta anos e que tem orgulho do trabalho que realizou como policial e que realiza hoje como deputada estadual.

— Eu estou no meu segundo mandato como deputada estadual, eu sou uma deputada atuante, presente em todos os temas. Participo de várias comissões, tenho uma postura muito firme. Recusei os R$ 26 mil de verba de gabinete, pago os custos de telefone, de mídias sociais. Por abrir mão de privilégios, gerei uma economia de mais de R$ 500 mil para o parlamento. Eu só tenho da Alerj a estrutura física, o resto é nossa responsabilidade. Efetivamente eu sou uma parlamentar de decisões firmes. Votei pela manutenção da prisão de Picciani, de Paulo Mello, na operação Cadeia Velha, e eu votei pela manutenção da prisão na Operação Furna da Onça — afirmou a deputada.

Ao responder a principal crítica que lhe fazem o prefeito e o ex-prefeito sobre a falta de experiência em gestão, Martha reagiu.
— Esta cidade está cansada de malandros e incompetentes. O ex-prefeito fala que é preciso ter experiência; eu não quero ter experiência que ele tem de mandado de busca na casa dele, eu não quero ter a experiência de estar concorrendo com liminar, eu não quero ter a experiência de ter feito uma obra de mais de R$ 40 milhões e morrer um gari e um engenheiro — afirmou, fazendo referência a construção da Ciclovia Tim Maia, que teve um trecho desabado poucos meses depois de inaugurada.

— Eu tenho experiência em gestão e tenho capacidade de articulação na área da política, concluiu.

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