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Museu do Amanhã celebra primeiro mês de reabertura após pandemia

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A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, celebra o primeiro mês de reabertura do Museu do Amanhã. Desde setembro, quando as atividades foram retomadas, funcionários e público são orientados a seguirem à risca uma série de medidas preventivas. O espaço, que chegou a ter mais de 5 mil visitantes por dia, sendo até 1200 simultaneamente recebe hoje, no máximo, somente 300 pessoas por hora.

“O visitante não só tem respeitado as regras como também tem atendido com educação e empatia quando os educadores chamam a atenção para a sinalização ou o distanciamento correto. Percebemos também muito a figura do visitante-cidadão, aquele que fiscaliza e nos avisa se alguém estiver, por desatenção, burlando alguma regra. É muito bom perceber essas mudanças de comportamento. As pessoas também têm perguntado muito pelas novas informações sobre o coronavírus que foram incorporadas à exposição”, comenta Camila Oliveira, coordenadora de educação do IDG/Museu do Amanhã.

Medidas de prevenção adotadas

Entre as medidas adotadas estão o uso de tapetes sanitizantes, disposição de totens de álcool gel, medição de temperatura dos colaboradores e do público na entrada, sinalização de distanciamento entre as pessoas, mudança no percurso da exposição de longa duração e higienização constante dos equipamentos interativos.

Além disso, o uso das máscaras faciais é obrigatório e a quantidade de pessoas dentro do museu foi reduzida a um terço de sua capacidade. Os ingressos são vendidos numa plataforma online. Outra vantagem do equipamento é o seu sistema de ar-condicionado, que filtra todo o ar de 20 em 20 minutos.

No Cosmos, portal de entrada da exposição onde o público assiste a um filme de cerca de 5 minutos sobre a criação do universo, a capacidade máxima por sessão será de 30 pessoas. O percurso de visitação foi modificado e, para evitar aglomerações nos corredores, uma vez iniciada a visita, o público não pode retornar ao ponto inicial.

Outra mudança aconteceu nos dias e horários de funcionamento. O Museu agora abre somente de quinta a domingo, no horário de 10h às 17h. O ingresso custa R$ 26 reais, sendo R$ 13 a meia-entrada. Todas as gratuidades e meias-entradas previstas em leis foram mantidas. Abaixo, as novidades da exposição.

Atualizações na exposição de longa duração

A exposição de longa duração do Museu do Amanhã, com uma narrativa que compreende cinco áreas, ganhou diversas atualizações. A partir da reabertura, o público deverá percorrê-la em sentido único, sem possibilidade de retorno, para evitar aglomerações. A seguir, algumas das mudanças:

COSMOS: O percurso para a entrada na primeira área da exposição será diferente e sinalizado ao público. Dentro da sala, limitada agora ao número de 30 espectadores, a experiência de assistir ao vídeo deve provocar novas sensações e reflexões, pautadas pela vivência da pandemia, o isolamento social e a perspectiva da finitude.

TERRA: Nesta segunda parte da narrativa, foi atualizado o interativo “Terra é Azul”, que fica no Cubo da Matéria e mostra imagens do Planeta vista por satélites. Fotos de cidades durante a pandemia serão mostradas para que o público possa ver como a paisagem das cidades mudou durante a quarentena forçada. Há imagens de ruas e lugares de grande circulação de pessoas, como a Praia de Copacabana, completamente vazias. O intuito é mostrar os efeitos da “pausa” em diferentes lugares, evidenciando o alcance planetário da pandemia.

ANTROPOCENO: Nessa área central da exposição, o vídeo do Crescimento da Compreensão, que mostra a história do movimento ambiental desde a década de 40 e chegava até o Acordo de Paris, em 2016, foi atualizado com informações sobre o que o curador Luiz Alberto Oliveira cunhou de “Coronaceno”. Para o curador, a pandemia é um sintoma do Antropoceno e evidenciou que a humanidade tem avançado cada vez mais sobre lugares remotos, fazendo mau uso dos recursos naturais e ameaçando a biodiversidade, o que provoca desequilíbrios e o surgimento de epidemias.

AMANHÃS: A área vai trazer atualizações no interativo Cidades Conectadas e no da Biodiversidade e dois novos vídeos. No Cidades Conectadas, o público terá informações sobre como a epidemia, que teve um primeiro surto em Wuhan, na China, se espalhou pelo mundo e se transformou na pandemia que já infectou milhões de pessoas pelo mundo. Um gráfico da ONU vai mostrar os casos por continente, de janeiro a julho, começando na Ásia e depois se espraiando e crescendo com o passar das semanas e dos meses, em todos os continentes.

Na área de Sociedades, a médica Jurema Werneck, atual diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, vai abordar os impactos sociais, econômicos e ambientais da pandemia e suas consequências na vida das grandes cidades. Outro vídeo, já na área Planeta, traz a bióloga da Fiocruz Marcia Chame falando sobre os fatores biológicos que influenciam no surgimento das epidemias. No interativo Biodiversidade, há também informações sobre as características do coronavírus, como ele surgiu e como chegou até os humanos

Ingressos

Com a bilheteria fechada e com vendas de ingressos apenas on-line, a fila de acesso ao Museu ficará do lado de fora, ao ar livre, e contará com marcações no chão para ajudar nossos visitantes a manter distância segura uns dos outros.

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