No Rocha Faria, Clarissa promete auditar os contratos das OSs

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Candidata do PROS à Prefeitura do Rio, Clarissa Garotinho conversou, nesta terça-feira, com pacientes e seus familiares na porta do Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste. Foram muitas as reclamações sobre a qualidade do serviço na rede pública. Clarissa prometeu tratar a saúde como prioridade em seu governo, auditando os contratos das OSs e criando o prontuário único, entre outras medidas.

“Os contratos só de organizações sociais já somaram R$ 18 bilhões na cidade do Rio. Vou revisar tanto os contratos das unidades de saúde quanto os das OSs. Também vamos ser mais rigorosos no processo seletivo e na fiscalização dessas prestadoras. Mais importante do que construir novos hospitais é colocar os que já existem para funcionar direito”, afirmou Clarissa Garotinho.

Uma das reclamações mais ouvidas por Clarissa foi em relação à demora na fila de atendimento do Sisreg, que conta atualmente com 369 mil pessoas na lista de espera. O taxista Roberto Carlos Rosa Correia explicou à candidata do PROS que seu pai e sua mãe estão na fila do sistema de regulação, mas não conseguem atendimento. O pai, Carlos Antônio, tem uma hérnia escrotal, enquanto a mãe, Guiomar, tem indicação médica para colocar uma prótese no joelho.

“Não consigo sequer uma posição na listagem do Sisreg. Se eles fizerem as cirurgias que tanto precisam, terão uma qualidade de vida melhor”, disse Correia.

“A saúde no Rio é um caos. Precisamos fazer a rede pública voltar a funcionar. E implementar medidas importantes como o prontuário único eletrônico e a volta do programa Remédio em Casa”, afirmou a candidata.

Na Fecomercio, Clarissa Garotinho anuncia que vai renegociar os juros pagos pela prefeitura

À tarde, Clarissa Garotinho foi recebida pelo presidente da Fecomercio, Antonio Florêncio de Queiroz Junior, na sede da entidade, no Flamengo. Ela participou de uma live promovida pela Fecomercio em parceria com o jornal O Dia. E revelou quais serão suas primeiras ações, se eleita:

“A primeira coisa que vou fazer é recuperar a capacidade de investimento da cidade do Rio. E como? Primeiro, vamos renegociar os juros dos empréstimos que nós estamos pagando. Hoje, o Crivella paga em torno de 6%, quando a taxa básica da economia está em 2%. Só nisso aí, seria possível economizar em torno de R$ 2 bilhões para investir. Então, a primeira coisa que a gente tem que fazer é arrumar a casa. É renegociar os juros, renegociar os contratos”, disse Clarissa

1 – Reestruturar e ampliar a “Estratégia Saúde da Família”, garantindo 100% de cobertura até o final de 2024, com a implantação de novas clínicas da família e equipes móveis para atender pessoas com dificuldade de locomoção, além de idosos.

2 – Os contratos de gestão assinados entre o município e as organizações sociais sofrerão fiscalização rigorosa, com ênfase na sua execução financeira, cumprimento das metas fixadas e qualidade da prestação do serviço. Os mecanismos de controle, fiscalização e prestação de
contas serão aperfeiçoados.

3 – Vamos retornar com o programa Remédio em Casa para atender pessoas que fazem tratamentos continuados de determinadas doenças.

4 – Implantar um programa de telemedicina e saúde digital voltado para especialidades. A medida permitirá atendimento rápido e diagnóstico precoce, com tratamento imediato, além da potencialização dos recursos humanos médicos presentes, descentralização do atendimento e universalização do acesso à saúde. Importante ressaltar que todas as consultas que utilizem o recurso da telemedicina terão acompanhamento presencial de um médico ou outro profissional de saúde junto ao paciente.

5 – Garantir a informatização da saúde com a implantação de prontuário eletrônico e Cartão SUS, integrando toda a rede municipal de saúde, inclusive as administradas pelas organizações sociais. O sistema, que será compartilhado, passará a armazenar todo o histórico do paciente na rede pública, garantindo o maior número de informações possíveis quando for necessário dar o diagnóstico em atendimentos médicos subsequentes. Iniciaremos o programa a partir da rede municipal de saúde, mas realizaremos parceria com ERJ e a União. Essa integração é
muito importante para nossa cidade.

6 – Fortalecer o programa de vacinação municipal com a realização de campanhas de caráter educativo e mobilizador.

7 – A partir do dia 1 de janeiro de 2021, a rede municipal de saúde começará a se preparar para a campanha de vacinação contra a Covid-19. A cidade do Rio de Janeiro não cometerá os erros de campanhas anteriores, quando houve falta de vacinas, formação de filas quilométricas, desinformação etc.

8 – Atuar na prevenção à gravidez não intencional na adolescência.

9 – Ampliar e fortalecer, em parceria com o governo do estado, a oferta de serviços de alta complexidade nas áreas de terapia renal (hemodiálise), oncologia e neurocirurgia. Reduzir o tempo de atendimento e o início do tratamento de doenças como o acidente vascular cerebral
(AVC) e o infarto agudo do miocárdio (IAM).

10 – Não vamos resolver o problema das drogas sem a atuação da Secretaria Municipal de Saúde. Vamos garantir tratamento digno e eficiente a usuários de drogas, seja por meio de internação, seja por outro recurso recomendado pela rede pública municipal de saúde ou
conveniada.

11 – Criar um amplo programa de saúde da mulher. Implementar também um programa para pessoa idosa, garantindo envelhecimento ativo e saudável, com atenção especial às doenças que afetam preferencialmente a faixa etária acima dos 60 anos. Precisamos garantir, inclusive, direito a acompanhante quando for necessária internação.

12 – Zerar a fila do SUS de pacientes mulheres que aguardam por cirurgia de reconstrução mamária em decorrência de alguma enfermidade.

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