Antes da prisão, o ex-secretário de saúde Edmar Santos realizava uma gestão medíocre na saúde do Rio de Janeiro. Nenhuma efetividade, com dez hospitais de campanha prometidos e apenas dois entregues. Mas para Wilson Witzel, ele era “um grande parceiro”
Quando o governador esteve infectado pela Covid, o secretário desejou pronta recuperação e Witzel o chamou de grande parceiro. Em 14 de abril, já existiam denúncias sobre a gestão de Edmar Santos e sobre Gabriell Neves
Gabriell Neves: uma estranha contratação e uma estranha demissão na saúde do Rio
Mas depois que a crise começou a estourar, já no mês de Maio e com a saída do secretário, diga se de passagem, para outro cargo dentro do governo, Witzel adotou o silêncio.
A Iabas fez a festa com o dinheiro da saúde do Rio, Fernando Ferry entrou no lugar de Edmar e saiu alegando que não dava para fazer muita coisa com o cenário encontrado ali.
Witzel que enche a boca para falar de vários assuntos, se calou agora. Em seus posts recentes no Twitter, sequer fez menção e falou sobre seu depoimento de ontem na polícia federal
No Instagram, propaganda de governo e nada sobre a prisão do secretário, nem nos stories.
Como Witzel se cala ao ver um “grande parceiro” preso desse jeito?
O que será que tem aí nesse angu?