Início Rio Polícia Deputado diz a proibição de operações policiais no Rio, impulsiona a criminalidade

Deputado diz a proibição de operações policiais no Rio, impulsiona a criminalidade

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Baile funk no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

O deputado federal Sargento Gurgel (PSL-RJ) disse que a proibição de operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia da Covid-19, além de prejudicar o trabalho dos agentes da lei, impulsiona a criminalidade e disseminação do coronavírus.

Reportagens nesta segunda-feira (8) mostram que estão sendo realizados bailes funks no Chapadão, zona Norte da cidade, e Vila Aliança, na zona Oeste, após a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Baile funk no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

“O STF proibiu as operações policiais nas comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia, agora vamos colher o resultado que todos já esperavam, baile funk, venda de drogas e o vírus se espalhando, tudo isso acontecendo e a ordem pública de mãos atadas!”, critica Sargento Gurgel, coordenador da bancada federal do Rio no Congresso Nacional.

STF proíbe operações policiais em favelas do Rio durante pandemia

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia do novo coronavírus. A decisão afirma que as operações só podem ocorrer em casos absolutamente excepcionais, que devem ser justificados por escrito pela autoridade competente e comunicadas ao Ministério Público estadual.

Nesses casos, deverão ser adotados cuidados para não colocar em risco ainda maior a população, a prestação de serviços públicos sanitários e o desempenho de atividades de ajuda humanitária.

A decisão, em caráter liminar, foi tomada nesta sexta-feira no contexto de uma ação do Partido Socialista Brasileiro, o PSB, questionando a política de segurança pública do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, protocolada em novembro do ano passado.

Fachin citou no texto a morte recente do menino João Pedro, de 14 anos, dentro de casa durante uma operação no complexo do Salgueiro, em Sao Gonçalo, na região metropolitana do Rio no ultimo dia 18 de maio.

O ministro afirmou que se os protocolos de uso da força já eram precários anteriormente, em uma situação de pandemia, com as pessoas passando a maior parte do tempo em casa, as operações desse tipo se tornam de grande risco. Fachin acrescentou que nada justifica que uma criança de 14 anos de idade seja alvejada mais de 70 vezes e que o fato indica que se for mantida a regra atual sobre as operações nada será feito para diminuir a letalidade policial.

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